Tite esconde escalação do Brasil e diz que derrota da Argentina serve de ‘reflexão’

Na véspera da estreia da seleção, o treinador concedeu entrevista coletiva e falou sobre vários assuntos, mas preferiu não confirmar o time contra a sérvia

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2022 10h23
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NELSON ALMEIDA / AFP Tite concedeu entrevista coletiva no Catar, na véspera da estreia do Brasil contra a Sérvia Tite concedeu entrevista coletiva no Catar, na véspera da estreia do Brasil contra a Sérvia

Tite tratou de fazer mistério sobre a escalação do Brasil para o confronto diante da Sérvia, marcado para começar às 16 horas (de Brasília) desta quinta-feira, 24, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Na véspera da estreia da seleção brasileira, o treinador concedeu entrevista coletiva e falou sobre vários assuntos, mas preferiu não confirmar o time. “A equipe não vou definir, para não dar ao adversário a oportunidade de saber. As variações vocês sabem e não vou falar”, resumiu. O técnico, por outro lado, indiciou que terá um time equilibrado no meio-campo. “Eu faço escolhas, agrado a uns e outros não. Isto é da escolha e da função do técnico, mas os atletas do meio para frente se escolheram, também. Em cada clube eles estão com protagonismo e qualidade excepcionais. E fazer este ajuste, com uma equipe equilibrada, que é a ideia. É a equipe que tem percentual de gols altíssimo, que toma com clean sheet, não tomou gols em 22 dos 29 jogos em Eliminatórias. Não acredito em encher de atacantes nem de encher de defensor. Eu entendo que o ponto de equilíbrio está no meio-campo, nas movimentações. E aí, sim, ter uma equipe equilibrada”, continuou.

Perguntado sobre a derrota da Argentina para a Arábia Saudita, a primeira “zebra” do Mundial do Catar, Tite afirmou que o resultado “serve de reflexão”. Sem esconder o favoritismo do Brasil, o treinador afirmou que não “facilidade maior ou menos” em uma Copa do Mundo, pregando respeito aos sérvios. “É de reflexão, sim. Respeito, porque são todas seleções, mas serve como análise, sim, como reflexão. Sim. Não há grandeza, nem facilidade maior ou menor. Talvez este seja o grande aspecto. Não tem marca, não tem grife. Não tem grife. Tem orgulho de cada país em fazer seu melhor e enfrentar”, declarou o técnico. Já sobre a pressão de voltar a ganhar o torneio após 20 anos, o comandante da Amarelinha tratou o tema com naturalidade. “Não me coloca responsabilidade de 20 anos, são só quatro (risos), de um processo todo. A história é linda e traz pressão, sim, mas a pressão que um país todo vive, apaixonado, está nas ruas. Principalmente a garotada, serve como processo educativo e o futebol também é de educação, fundamentalmente. Tem pressão, mas a tranquilidade de saber das oportunidades que surgem na vida, que sonhar faz parte. Um só vai ser campeão, mas tem a sensatez e naturalidade que outras grandes seleções buscam este patamar. Pressão é inevitável”, respondeu.

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