Virada histórica do Japão, Espanha ‘voando’ e arbitragem polêmica: confira os destaques do 4º dia da Copa

Com time jovem e promissor, Espanha aplicou goleada de 7 a 0 contra a Costa Rica e desponta como favorita ao título

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2022 19h03
EFE/EPA/Noushad Thekkayil espanha Espanha goleou a Costa Rica por 7 a 0 na estreia e mostrou força no ataque

O 4º dia de Copa do Mundo do Catar está encerrado. Nesta quarta-feira, 23, tivemos a estreia dos Grupos E e F com Croácia x Marrocos (7h), Alemanha x Japão (10h), Espanha x Costa Rica (13h) e Bélgica x Canadá (16h). O primeiro jogo do dia não foi dos melhores. Em novo 0 a 0, a vice-campeã de 2018 não conseguiu furar o bloqueio da seleção do Marrocos e estreou em desvantagem com os adversários da chave. No segundo confronto, mais uma zebra encantou os fãs de futebol. A Alemanha saiu na frente do placar com Gündogan, mas no segundo tempo levou dois gols em oito minutos e o Japão fez a festa com a vitória. Os alemães saíram de campo atônitos e o goleiro Manuel Neuer chegou a dizer que não entendia como perderam um jogo que estava controlado. O drama alemão só piorou com o jogo das 13h, entre Espanha e Costa Rica. La Fúria não tomou conhecimento do adversário e fez 7 a 0, a maior goleada dessa edição do Mundial. No jogo, a Espanha chegou ao 100º gol em Copas e Gavi se tornou o mais jovem a balançar as redes para a Roja em mundiais. Sendo assim, a Espanha pode garantir vaga às oitavas no jogo de domingo, contra a Alemanha. E se o Japão empatar com a Costa Rica, os alemães estarão eliminados já na segunda rodada.

Para encerrar o dia, a Bélgica recebeu o Canadá que retorna à Copa depois de 36 anos, e levou sufoco. Os canadenses fizeram ótimo jogo, com velocidade e pressão. Logo aos 8 minutos teve a chance de abrir o placar com Alphonso Davies, de pênalti. No entanto, do outro lado estava o melhor goleiro do mundo. Courtois defendeu a cobrança. Em sequência, o Canadá reclamou de dois pênaltis não marcados. Um deles, o bandeirinha marcou impedimento, mas a bola partiu de Eden Hazard, o que validaria o lance e seria pênalti. O VAR não foi acionado. O árbitro Janny Sikazwe parecia perdido em campo. A geração de imagens, inclusive, mostrou o coordenador da arbitragem no mundial, Pierluigi Collina, que parecia reclamar sozinho nas tribunas. Ainda no primeiro tempo, Batshuayi fez o único gol do jogo para os belgas. No segundo tempo, o jogo permaneceu sob domínio do Canadá, mas terminou com a vitória da Bélgica.

Política e futebol se misturam

Na Copa mais politizada de todas, a política é notícia todos os dias. No jogo da Alemanha teve protestos. O grupo protestou na foto oficial antes do jogo, tapando a boca com a mão em referência à censura que sofreu por não utilizar a braçadeira ‘One Love’ (em apoio a comunidade LGBTQIAP+). O goleiro Neuer utilizou uma braçadeira alternativa que a Fifa entregou. Nas arquibancadas, a ministra do interior alemão, Nancy Faeser, assistiu ao jogo do lado de Gianni Infantino com a braçadeira proibida. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, apareceu em um vídeo usando um cachecol com o mapa da ‘Grande Hungria’, divisão territorial de antes da Primeira Guerra Mundial, que incluía Áustria, Eslováquia, Romênia, Croácia, Sérvia e Ucrânia.

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