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Craque ou pipoqueiro? Luís Fabiano se despede do Morumbi com muitos gols e poucos títulos

Luís Fabiano se emocionou em seu último jogo no Morumbi como jogador do São Paulo

Luís Fabiano jogou, neste sábado (28), aquela que deve ter sido sua última partida no estádio com a camisa Tricolor no Morumbi. O jogo foi cheio de emoção: o artilheiro abriu o placar, o Figueirense virou e, nos acréscimos do segundo tempo, o São Paulo conseguiu marcar dois gols e conquistar a vitória. Com isso, resta ao torcedor são-paulino, atualmente um tanto dividido em relação ao sentimento pelo atacante, exaltado e criticado na partida, relembrar os bons e maus momentos que ele viveu pelo clube.

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Para relembrar a polêmica carreira do camisa 9 no Morumbi, o Jovem Pan Online relembra algumas de suas principais características e momentos de destaque.

Muitos gols

Uma prova de que o Fabuloso realmente escreveu essa página importante na história do São Paulo é o número de gols marcados. Ao todo, ele foi às redes em 212 vezes e é o terceiro maior artilheiro do clube, atrás apenas de Gino Orlando (233) e Serginho Chulapa (242). No entanto, o faro de gols não está tão apurado em 2015: foram apenas 15 em 41 jogos, sua pior marca com a camisa tricolor. Em 2012, por exemplo, ele chegou a marcar 31 vezes.

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Muitas expulsões

Se Luís Fabiano não vai alcançar Serginho Chulapa na artilharia do São Paulo, pelo menos o alcançou em outro quesito: o número de expulsões. Marcados pelo temperamento forte e por não fugir das brigas, os dois atacantes receberam 16 cartões vermelhos defendendo o Tricolor. A diferença é que o Fabuloso o fez em menos jogos: 336 partidas, contra 399 de Chulapa. Algumas dessas expulsões aconteceram em momentos importantes, como a ida da final da Copa Sul-Americana de 2012, contra o Tigre.

Poucos títulos

Apesar de ter jogado por nove temporadas pelo São Paulo, entre 2001 e 2004 e entre 2011 e 2015, e ter feito mais de duzentos gols ao longo delas, Luís Fabiano conquistou poucos títulos pelo clube. Foram apenas três: o Rio-São Paulo de 2001, o Supercampeonato Paulista de 2002 e a Copa Sul-Americana de 2012. Durante os anos com mais conquistas do Tricolor, entre 2005 e 2008, ele esteve ausente.

Craque ou pipoqueiro?

O número de gols, as expulsões e a baixa quantidade de títulos fazem ser difícil definir se Luís Fabiano foi um craque ou um “pipoqueiro” no São Paulo. A própria torcida tricolor parece não saber ao certo: quando o atacante faz gols, grita o seu nome; quando não vai bem, é imediatamente cobrado. Essa dúvida, junto com sua personalidade forte e muitos gols, fazem com que o camisa 9 seja uma figura única e controversa na história são-paulina.

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