Felipão defende Thiago Silva e dá indícios de Paulinho titular contra a Colômbia

  • Por Jovem Pan
  • 03/07/2014 16h32
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Luiz Felipe Scolari EFE Luiz Felipe Scolari

Na véspera do jogo decisivo da Seleção Brasileira contra a Colômbia, Luiz Felipe Scolari, em entrevista coletiva, defendeu a emoção do capitão Thiago Silva, deu pistas sobre a escalação – com Paulinho no lugar do suspenso Luiz Gustavo – e explicou encontro com cinco jornalistas.

Após o choro e momento de reclusão do zagueiro, durante cobranças de pênalti contra o Chile, que acarretou em críticas por parte da imprensa e da torcida, Felipão usou história da época em que treinou Portugal para justificar a ação do jogador.

“Um jogador fantástico, Luiz Figo, na Euro de 2004, foi substituído por mim no segundo tempo e a partida foi para os pênaltis. Ele ficou no vestiário e a imprensa indagou sobre a falta de liderança. Na verdade, Figo ficou em frente a Nossa Senhora de Fátima rezando. Cada um tem uma forma de reagir. A gente podia respeitar mais as diferenças, não são essas pequenas coisas que fazem com que o time melhore ou piore”, disse.

Colômbia

O próximo adversário do Brasil impressionou pela ótima campanha e futebol vistoso. Scolari elogiou a equipe e projetou um ótimo confronto, além de indicar que entrará com sua formação tradicional, com Paulinho no lugar de Luiz Gustavo, sem mexer na formação tática ou apostar em marcação especial no camisa 10 colombiano, James Rodríguez.

“A princípio, é uma opção. Dependendo do resultado e momento do jogo, é uma situação que o Henrique estava acostumado no Palmeiras comigo e pode acontecer”, explicou sobre a formação treinada com o zagueiro jogando de volante.

“A dinâmica de jogo contra a Colômbia é diferente. No meu conceito, é bem melhor; não existe guerra como com Chile, Uruguai, Argentina. Jogos contra a Colômbia são alegres e disputados com vigor, mas não tem rivalidade”, resumiu.

“Vamos jogar contra a Colômbia, admirando e respeitando o adversário. E é a mesma coisa do outro lado”, resumiu. 

Conversa com jornalistas

O treinador promoveu conversa, no começo desta semana, com cinco jornalistas, que são seus amigos. Ele explicou: “é uma conversa ampla, aberta, tranquila. Tem alguns que são meus amigos, e vou fazer isso, como fazia em 2002. Aqueles que não estiveram presentes foi porque não quis, não pode existir ciúmes”.

“Vou fazer do meu jeito. Gostou, gostou, não gostou vai para o inferno”, completou.

Ele ainda desmentiu notícia de que teria se arrependido de convocação e trocaria nomes de sua lista: “não trocaria o que eu disse é que neste momento da competição eu poderia acrescentar um jogador com características específicas, se vocês perguntarem a todos os treinadores de todas as seleções, eles diriam o mesmo”.

 

 

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