Fluminense enfrenta o Manchester City na partida mais importante da história do clube brasileiro

Equipe de Fernando Diniz tenta quebrar um longo de jejum das equipes sul-americanas na competição contra os ingleses, que buscam manter a soberania europeia

  • Por Jovem Pan
  • 22/12/2023 14h29
EFE/EPA/ALI HAIDER Fluminense venceu o Al Ahly por 2 a 0 na semifinal do Mundial de Clubes Fluminense enfrenta o Manchester City pela final do Mundial de Clubes

O Fluminense quer encerrar 2023 fazendo história novamente. A equipe comandada por Fernando Diniz enfrenta o Manchester City, às 15h, em Jedaah, na Arábia Saudita, pela final do Mundial de Clubes. O time brasileiro tentar dar fim a um longo jejum das equipes sul-americanas na competição. Desde 2012, uma equipe do continente não conquista o mundo. Na ocasião, o Corinthians bateu o Chelsea por 1 a 0 e ficou com a taça. De lá pra cá, só times europeus ficaram com a taça. A missão não será fácil. Pela frente, Pep Gaurdiola tentará manter a soberania europeia na competição. O confronto é bastante aguardado, muito por conta do estilo de jogos das equipes. O espanhol aposta em um conceito de criar zonas dentro de campo. Os jogadores se posicionam em setores específicos do campo, com o objetivo de criar opções de passe. Desta forma, o time sai em vantagem numérica dentro do campo adversário facilitando a triangulação.

Por outro lado, Diniz também adota um estilo que preza a posse de bola. No Campeonato Paulista de 2016, quando comandava o Audax, vice-campeão estadual daquela edição, chamou a atenção o fato da equipe evitar o famoso “chutão”. A ideia de Diniz, porém, permite que o atleta atue de maneira livre, se aproximando mais dos setores do campo, onde há troca de posições, conforme explicado pelo próprio treinador, o que vai na contramão do treinador espanhol. O estilo rendeu elogios do adversário.“Temos que aceitar que nunca enfrentamos um time que joga como eles. Não é posicional, eles movem bastante a bola, muitos jogadores estão onde a bola estão e, quando invertem a bola, eles acompanham. Então, vamos precisar impor o nosso ritmo e nosso jogo posicional da melhor maneira possível”, analisou o técnico espanhol.  “O Fluminense tem seis ou sete jogadores com mais de 30 anos, o que significa que eles sabem controlar emoções. Eles jogam de um jeito muito brasileiro dos anos 1970, 80, troca de passes e muitos jogadores onde está a bola. Vejo semelhanças, principalmente, com a equipe de 1982”, complementou Guardiola. O Fluminense tenta se tornar a sétima equipe brasileira a conquistar o mundo, e assim juntar a Santos, Flamengo, Grêmio, São Paulo, Internacional e Corinthians. Na semifinal, o time Fernando Diniz sofreu, mas venceu o Al-Ahly, do Egito, por 2 a 0. Em ritmo de treino, o City bateu o Urawa Reds por 3 a 0. Guardiola ainda optou por manter De Bruyne e Haaland, principais estrelas da equipe, de fora da competição.

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