Após fim de contrato, Guerra se despede do Palmeiras: ‘Obrigado por tudo’

A última partida disputada pelo venezuelano aconteceu em 24 de novembro de 2019, quando estava emprestado ao Bahia; em 2020, não foi mais utilizado e cumpriu um cronograma de treinos em horários especiais, sem ter contato com os demais companheiros

  • Por Jovem Pan
  • 02/01/2021 16h44 - Atualizado em 02/01/2021 17h52
César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação Jogador chegou ao Palmeiras em 2017

O meia venezuelano Alejandro Guerra encerrou a sua passagem pelo Palmeiras na última quinta-feira, 31. O jogador usou as redes sociais neste sábado para se despedir do clube e dos torcedores. Com uma breve mensagem, Guerra publicou uma foto beijando o troféu do Campeonato Brasileiro de 2018, único título que conquistou pelo Palmeiras. “Obrigado, Palmeiras, por tudo”, escreveu o jogador em sua conta no Instagram. Eleito o melhor jogador da Copa Libertadores de 2016, quando foi campeão com o Atlético Nacional, da Colômbia, Guerra chegou ao clube paulista em janeiro de 2017.Aos 35 anos, Guerra deixa o Palmeiras no prejuízo. O clube contou com o aporte de R$ 10 milhões da Crefisa para tirá-lo do Atlético Nacional. Agora que a saída do venezuelano foi sacramentada, será necessário devolver o valor à patrocinadora em até dois anos, com juros mensais corrigidos pela taxa CDI.

Ao todo, o meia tem 62 jogos e oito gols pelo clube. A última partida profissional de Guerra foi em 24 de novembro de 2019, quando estava emprestado ao Bahia e entrou no segundo tempo da partida contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Depois disso, o jogador voltou ao Palmeiras em janeiro do ano passado e não foi mais utilizado. Ele cumpriu um cronograma de treinos em horários especiais e sem ter contato com os demais companheiros. Mesmo diante de tantos desfalques nos últimos meses, o Palmeiras não pensou em utilizar o meia. O venezuelano sequer aparecia na lista de jogadores no site oficial do clube. Em maio, Guerra reclamou da situação em entrevista ao veículo venezuelano El Drink Team. “Estou treinando à parte. Isso não se faz com ninguém! É uma falta de respeito. Se o time treina de manhã, eu treino à tarde. Se o time treina à tarde, eu treino de manhã. É uma situação que me deixa triste e faz não confiar no meu potencial porque até perdi a credibilidade no meu futebol”, disse.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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