CBF discorda de decisão da Fifa sobre Brasil x Argentina e promete tomar providências
Na última segunda-feira, a entidade que rege o futebol mundial determinou que o clássico sul-americano terá de ser disputado novamente
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota, na manhã desta terça-feira, 15, criticando a decisão da Fifa sobre a partida entre Brasil e Argentina, interrompida em setembro do ano passado e que precisará ser disputada em outra data e local. Na ocasião, agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal suspenderam o jogo com cinco minutos de bola rolando, alegando que quatro jogadores da “Albiceleste” infringiram normas sanitárias para entrar no país – o confronto, válidos pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2022, estava sendo realizado na Neo Química Arena, na Zona Leste da cidade de São Paulo.
“A Confederação Brasileira de Futebol manifesta sua discordância em relação ao resultado do julgamento publicado, nesta segunda-feira (14), pelo Comitê Disciplinar da FIFA, referente à partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo entre Brasil e Argentina, iniciada no dia 5 de setembro de 2021, em São Paulo”, disse a CBF. “A entidade destaca ainda que já solicitou à FIFA os fundamentos da decisão proferida e, após análise da Diretoria Jurídica e da Presidência, informará as providências a serem adotadas na sequência do processo”, acrescentou a entidade, que foi multada em 550 mil francos suíços (cerca de R$ 3,1 milhões na cotação atual), por falhas na organização do jogo e invasão de campo.
A Associação de Futebol Argentino (AFA) também reprovou a determinação da Fifa. Através do Twitter, o presidente da entidade, Chique Tapia, disse que iria recorrer sobre a decisão. “Como presidente da AFA, me comprometo a fazer todos os esforços necessários e apelar da decisão da Fifa, sobre a partida das Eliminatórias com o Brasil. Nossa prioridade é a seleção argentina. Sempre”, escreveu Tapia no Twitter. A AFA recebeu uma multa de 250 mil francos (cerca de R$ 1,4 milhão) por seus jogadores terem burlado as regras sanitárias brasileiras. Assim, Emiliano Martínez, Giovanni Lo Celso, Cristian Romero e Emiliano Buendía foram suspensos por dois jogos, que serão cumpridos na data Fifa de março.
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