Corinthians acumula dívida de quase R$ 1 bi, aponta balanço financeiro do clube
Levantamento indicou valor de R$ 957 milhões, sem considerar os gastos com a construção da Neo Química Arena
Assim como a maioria dos clubes do Brasil e do mundo, o Corinthians também sofre com suas dívidas financeiras. No último final de semana, o time do Parque São Jorge divulgou o balanço financeiro de 2020 e os números impressionam: a dívida está na casa dos R$ 957 milhões, ainda sem colocar no cálculo os gastos com a construção da Neo Química Arena. Os números foram analisados pela empresa de consultoria RSM em um documento com 50 páginas. Comparando com os quadros demonstrativos publicados em 30 de setembro de 2020, os números eram de: ativo circulante de cerca de R$ 296 milhões, com um total de endividamento em aproximadamente R$ 824 milhões. Comparando com os dados de 2019, houve um aumento de R$ 40 milhões. Este números mais detalhados estão publicados no site oficial do Corinthians, na área de “transparência”.
Dentre os gastos mais expressivos estão: parcelamento de débitos atrasados, responsável por R$ 300 milhões desta fatia, além de despesas a serem cumpridas, pagamento de fornecedores e direitos de imagens de atletas. Estes três montantes somados totalizam, aproximadamente, R$ 600 milhões. Em 2020, o Corinthians conseguiu arrecadar cerca de R$ 350 milhões, somando venda de jogadores e direitos de transmissão de jogos. Os dois fatores foram severamente afetados pela pandemia do novo coronavírus.
Ao todo, em 2020, o time alvinegro teve receita bruta de cerca de R$ 474 milhões, sendo R$ 440 milhões provenientes do futebol e R$ 34 milhões com origem no clube social. Porém, comparado com 2019, a venda de jogadores no ano passado foi mais lucrativa. Somente Pedrinho, vendido ao Benfica, de Portugal, rendeu aos cofres aproximadamente R$ 117 milhões. Para a negociação, o Corinthians chegou a aceitar a diminuição do valor, que inicialmente era de R$ 131 milhões. Na época, uma variação de 2 milhões de euros. A primeira parcela, porém, só chega em agosto deste ano.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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