Prefeitura dá 90 dias para Corinthians e São Paulo adequarem alojamentos irregulares

  • Por Jovem Pan
  • 13/02/2019 15h02
Rubens Chiri / saopaulofc.net CT do São Paulo precisa de regularização

O incêndio no Ninho do Urubu, que matou 10 jovens jogadores do Flamengo, vai trazer reflexos para clubes paulistas. A prefeitura da capital de São Paulo fez vistorias, organizou uma reunião e estabeleceu um prazo de 90 dias para todos clubes regularizarem alojamentos que estão irregulares. Corinthians, São Paulo e Juventus já foram afetados por isso.

A intenção da prefeitura é suspender totalmente o funcionamento dos alojamentos que não tenham licença de funcionamento ou que não estejam em conformidade com as normas vigentes de segurança: “se houver algum risco, vamos determinar o fechamento imediato dos alojamentos. Vamos fazer um trabalho de avaliação conjunta, respeitar prazos legais, mas o que é necessário é que as providências mínimas de segurança sejam tomadas”, afirmou o secretário de Esportes e Lazer, Carlos Bezerra Júnior, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (13).

A reação dos clubes foi imediata. O São Paulo suspendeu o funcionamento do CT da Barra Funda temporariamente, e os jogadores foram para o CT de Cotia na noite de terça-feira. O Corinthians confirmou que não tem o laudo de segurança específico do Corpo de Bombeiros para abrigar os adolescentes em um imóvel alugado pelo clube, mas prometeu regularizar a situação em dez dias. O Juventus retirou dois atletas da base que moravam em um alojamento do clube.

Na manhã desta quarta-feira, representantes da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer se reuniram com representantes de seis clubes profissionais (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Juventus, Nacional e Portuguesa). O encontro com os times definiu um cronograma de providências a serem tomadas para regularizar a situação dos alojamentos e dormitórios.

A Secretaria de Subprefeituras enviou uma equipe de engenheiros especializados em segurança para vistoriar os centros de treinamento ao longo da semana. O Ministério Público de São Paulo também abriu uma investigação sobre a situação dos alojamentos.

Com Estadão Conteúdo

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