Defesa de Ronaldinho Gaúcho pede mudança para prisão domiciliar no Paraguai

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2020 13h28
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Reprodução Twitter Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis, seu irmão

Os advogados de defesa do ex-meia Ronaldinho Gaúcho entraram com um recurso na manhã desta segunda-feira (9) no Paraguai com o pedido para que o pentacampeão mundial e o seu irmão, Assis, deixem a cadeia e passem a cumprir prisão domiciliar em Assunção. O objetivo é que ambos saiam o quanto antes da prisão e depois disso seja negociado uma forma deles retornarem ao Brasil.

A definição sobre este tema será na manhã desta terça-feira (10). O juiz Gustavo Amarilla e os advogados de Ronaldinho Gaúcho e Assis terão uma audiência. Se o pedido da defesa for aceito, a dupla terá de continuar no Paraguai, mas poderá deixar a cadeia e permanecer em alguma casa na capital do país, Assunção. Depois disso, o próximo passo será tentar um novo recurso para conseguir a liberação para ambos voltarem ao Brasil.

Os dois irmãos estão presos desde a sexta-feira por utilizar documentos falsos ao entrar no país. Após virar alvo de investigação, a dupla chegou a ser inocentada, porém, na sexta-feira, tiveram a prisão preventiva solicitada para que o trabalho de apuração da polícia não sofresse interferência.

No fim de semana, os advogados de defesa dos dois tentaram alguns recursos, mas a juíza Clara Ruíz Díaz decidiu manter a prisão para evitar que a dupla fugisse para o Brasil. A polícia paraguaia aguarda a apresentação da empresária Dalia López, considerada a responsável por levar Ronaldinho Gaúcho ao país. Dalia tem ordem de prisão emitida pelo Ministério Público local

Quem também está preso é o empresário brasileiro Wilmondes de Souza Lira, que também estava envolvido no convite enviado a Ronaldinho Gaúcho para viajar ao Paraguai. “Os irmãos têm documentos vigentes do Brasil para poder ir a qualquer parte do mundo, não necessitavam documentos paraguaios. Souza Lira entregou os documentos no Brasil, não lembro da data, mas faz 20 ou 20 dias”, disse o advogado de defesa dos irmãos, Adolfo Marín, ao jornal paraguaio ABC Color.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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