‘Desafeto’ de Trump, Rapinoe dá show e é eleita a melhor jogadora da Copa do Mundo

  • Por Jovem Pan
  • 07/07/2019 16h28 - Atualizado em 07/07/2019 16h31
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Ian Langsdon/EFE Megan Rapinoe foi o grande nome da Copa do Mundo de Futebol Feminino

A atacante Megan Rapinoe foi eleita a melhor jogadora da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Além da Bola de Ouro, a norte-americana também faturou a Chuteira de Ouro, por ter sido a artilheira da competição com seis gols – um deles marcado na final contra a Holanda, neste domingo, em Lyon.

Além de se destacar dentro de campo, Rapinoe também foi uma das protagonistas do Mundial fora das quatro linhas. Importante voz na luta contra o preconceito, a atacante chegou a reclamar do fato de a final da competição ser disputada no mesmo dia de outras duas decisões  da Copa América e da Copa Ouro  e trocou farpas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Rapinoe desdenhou de um eventual convite para visitar a Casa Branca após a Copa e não cantou o hino norte-americano em nenhum dos jogos do torneio como forma de protesto contra Donald Trump, a federação de futebol de seu país, a desigualdade entre homens e mulheres e em defesa da comunidade LGBT.

Insatisfeito com a atitude da jogadora, que é a capitã da seleção norte-americana, Trump a criticou com contundência em entrevista ao jornal The Hill, no último dia 26. “Ela tem de vencer antes de falar”, disse, na ocasião. “Megan não deveria nunca desrespeitar nosso país, a Casa Branca ou nossa bandeira, especialmente depois de tudo que foi feito por ela e pelo time. Seja orgulhosa da bandeira que defende. Os Estados Unidos estão indo muito bem”, acrescentou.

Outros prêmios

A Bola de Prata, para a segunda melhor jogadora da Copa do Mundo de Futebol Feminino, ficou com Lucy Bronze, da Inglaterra. Para o terceiro lugar nesta premiação foi eleita a também norte-americana Rose Lavelle, autora do segundo gol da vitória sobre a Holanda.

Nas demais premiações entregues pela Fifa, a França, país-sede do Mundial, ficou com o Fair Play de equipe mais disciplinada. Já Giulia Gwinn, da Alemanha, aos 20 anos, foi eleita a revelação do torneio.

A Luva de Ouro, para a melhor goleira, ficou com a holandesa Sari Van Veenendaal, que, na final deste domingo, fez grandes defesas e evitou uma goleada da seleção norte-americana.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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