Diretor de imigração paraguaio entrega o cargo após caso Ronaldinho; ex-jogador deixa delegacia

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2020 16h51 - Atualizado em 05/03/2020 17h00
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Nathalia Aguilar/EFE Ronaldinho e Assis deixam a delegacia no Paraguai

O caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Assis, no Paraguai, causou desconforto entre as autoridades do país. Alexis Penayo, diretor de migrações, anunciou nesta quinta-feira (5) que deixou o cargo por “não contar com o apoio” do Ministério do Interior.

Em entrevistas concedidas à imprensa local, Penayo contou que havia alertado o ministro por telefone ao detectar que os documentos do jogador eram falsos. Ele questiona porque o jogador não foi preso naquele momento. Além disso, o ex-diretor afirmou que Ronaldinho não passou pela janela de imigração no aeroporto porque utilizou um espaço “VIP”.

A declaração veio após uma afirmação do ministro Acevedo, que, mais cedo, admitiu que poderia demitir Penayo e toda a equipe envolvida por terem permitido a entrada do jogador no país com documentação irregular.

No início da tarde, Ronaldinho deixou a sede do Ministério Público, onde foi chamado para prestar esclarecimentos. Ele ficará à disposição da Justiça por tempo indeterminado e pode ser acusado de uso de documento público com falso conteúdo.

Fotos

Enquanto estava detido para prestar esclarecimentos, Ronaldinho posou para fotos com funcionários públicos e policiais.

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