Caso Robson: Rússia diminui a pena e condena ex-motorista de Fernando a 3 anos de prisão
O motorista foi preso por contrabando e tentativa de tráfico de drogas ao tentar levar o medicamento Mytedom, que é proibido no país europeu, ao sogro do meio-campista
A justiça russa diminuiu a pena e condenou nesta quarta-feira, 9, o brasileiro Robson Nascimento de Oliveira a três anos de prisão. Desta forma, o ex-motorista do jogador Fernando, atualmente no futebol chinês, deverá continuar na Rússia por pouco mais de um ano, já que está detido há um ano e nove meses. A promotoria, no entanto, deverá recorrer da decisão nos próximos dias, pois estava pedindo uma condenação de cerca de 12 anos. As informações foram divulgadas inicialmente pelo portal Ge.com.
Com a decisão tomada em primeira instância, Robson poderia deixar a o regime fechado em aproximadamente oito meses, considerando o tempo em que já está preso, tendo cumprido 3/4 da pena. O processo de retorno ao Brasil, por outro lado, só acontecerá após a sentença definitiva. O motorista foi preso por contrabando e tentativa de tráfico de drogas ao tentar levar o medicamento Mytedom, que é proibido no país europeu, ao meio-campista, que, na época, defendia o Spartak Moscou. O remédio teria como destino final o sogro do jogador.
No final de outubro, uma comitiva com com o senador Nelsinho Trad (PDS-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, e a embaixadora Márcia Donner Abriu, foi enviada à Rússia. Na ocasião, eles entregaram uma carta assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e endereçada ao presidente Vladimir Putin, pedindo a liberação do brasileiro. “O Robson está injustamente preso, sem ter sido julgado. Está em prisão preventiva. Como questões dessa natureza têm um desfecho diplomático e, sabedores da inocência desse moço, que está sendo acusado de tráfico internacional de drogas por transportar um remédio prescrito ao sogro do atleta, o mínimo que podemos fazer, como representantes populares, é mostrar a injustiça. Estando frente a frente com as autoridades russas é mais fácil de argumentar. Eu vou focar nisso. É uma questão humanitária e minha expectativa é muito boa”, disse Trad em entrevista à Jovem Pan.
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