Infantino é reeleito presidente da Fifa, faz promessas e mostra solidariedade a Vinicius Júnior
Suíço-italiano fará um novo mandato até 2027, ano em que poderá tentar sua última reeleição
Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa na manhã desta quinta-feira, 16, durante congresso da entidade realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano fará um novo mandato até 2027, ano em que poderá tentar sua última reeleição, conforme determinado pelas regras da federação, para atingir a marca de 15 anos. No poder desde 2016, Infantino assumiu o comando após o então mandatário Joseph Blatter renunciar em meio a um escândalo de corrupção. Em discurso, o líder exaltou seu feito obtido no ciclo da última Copa do Mundo, quando a Fifa arrecadou US$ 7,5 bilhões (pouco menos de R$ 40 bilhões na cotação atual). “Se um CEO de uma empresa disser aos seus acionistas que seus ganhos foram multiplicados por sete, acredito que eles manteriam este CEO para sempre”, afirmou o dirigente aos membros da federação. “Eles adorariam que essa história continuasse, mas estou aqui apenas para um ciclo de quatro anos”, completou.
Além disso, Infantino afirmou que tentará criar mais competições nos próximos anos. “Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso”, declarou. O presidente também mostrou solidariedade ao brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid, ao falar sobre medidas de combate ao racismo. “Toda a solidariedade para Vinicius e todos os jogadores que são alvos de racismo. É claro que no sistema de futebol que temos, cada organizador é responsável pelos incidentes que acontecem em suas competições”, completou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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