Jordi Cruyff deixa o comando da seleção do Equador antes de estrear

Crise econômica causada pela covid-19 e problemas políticos na federação do país pesaram na decisão

  • Por Jovem Pan
  • 22/07/2020 20h24
EFE Contrato de Cruyff iria até 2022 na seleção do Equador

Filho da lenda do futebol holandês Johan Cruyff, Jordi Cruyff deixou o cargo de técnico da seleção do Equador nesta quarta-feira, após romper o contrato com a federação de futebol do país (FEF).

As duas partes chegaram a um acordo para que a quebra do vínculo, que vigoraria até julho de 2022, acontecesse sem qualquer pagamento adicional. O treinador teria recebido apenas o valor correspondente a entre um mês e meio e dois meses de trabalho.

O holandês foi contratado em janeiro em meio a um ambicioso projeto para a seleção equatoriana. A estreia seria em março, nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo. No entanto, as competições foram suspensas por conta da covid-19. Em março, Cruyff, que não chegou a comandar nenhum treino, viajou à Espanha para ficar com a família, de deveria retornar ao Equador na última quarta-feira.

Após a crise institucional que abalou a FEF devido a uma moção de censura que depôs o presidente, Francisco Egas, uma decisão não reconhecida pela Fifa ou pela Conmebol, e os efeitos econômicos causados pela pandemia, levaram o treinador a pedir alguns dias para decidir seu futuro.

* Com EFE

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