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Presidente da Federação Francesa de Futebol minimiza homofobia em comparação ao racismo

O presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graet, entrou em uma polêmica durante entrevista à rádio France Info. O cartola se disse contra as paralisações das partidas da Ligue 1 durante cantos e manifestações homofóbicas das torcidas. A determinação foi feita pela própria FFF antes do início da atual temporada.

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“Vamos garantir que não haja mais (faixas e cantos homofóbicos). Mas parar um jogo? Não”, disse. “Eu não pararia os jogos. Totalmente contra isso. Eu pararia uma partida se houver cantos racistas, isso é claro”, completou, hierarquizando gritos homofóbicos e racistas.

A ministra do Esporte da França, Roxana Maracineanu, se posicionou contrária às falas do presidente da FFF, durante conversa com jornalistas no Parlamento.

“A posição de Noel Le Graet, que diferencia racismo e homofobia, é errônea. Nunca disse que o mundo do futebol era homofóbico… Mas podemos incentivá-los a assumir sua parte de responsabilidade na luta contra a discriminação em geral”, condenou.

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