Grupo entra com novo pedido no STJ para apreender passaporte de Robinho e tenta levar caso à ONU

UBM (União Brasileira de Mulheres) também quer criar um espaço para discutir a conduta de juízes e juízas em casos de violência contra as mulheres

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2023 14h36 - Atualizado em 10/03/2023 14h50
GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO Robinho de costas em jogo do Santos, usando uniforme listrado do clube Robinho foi condenado a nove anos de prisão por participar de um estupro coletivo

A UBM (União Brasileira de Mulheres) informou na última quinta-feira, 9, que entrou com um novo pedido no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para apreender o passaporte de Robinho, condenado pela Justiça da Itália a nove anos de prisão por participar de um estupro coletivo em 2013. Em nota, o grupo pediu esclarecimentos da ministra Maria Thereza Moura, presidente do Tribunal e responsável por negar a apreensão do documento do ex-jogador. Além disso, a organização afirmou que pretende apresentar o caso envolvendo o ídolo do Santos à diretora executiva da ONU Mulheres, Sima Bahous. Outro objetivo da entidade é criar um espaço para discutir a conduta de juízes e juízas em casos de violência contra as mulheres, em conjunto com a ABMCJ (Associação Brasileira de Mulheres na Carreira Jurídica). Condenando em três instâncias, o ex-atacante da seleção brasileira pode cumprir sua pena em território brasileiro. No final de fevereiro, o Ministério Público Federal (MPF) com o pedido da Justiça italiana, repassando quatro endereços nos quais o ex-atleta pode ser encontrado. O caso está sendo analisado pelo STJ.

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