Jovem de 19 anos, suspeito de participar da morte do jogador Daniel, é preso; outros dois são procurados

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2018 20h15 - Atualizado em 07/11/2018 20h41
Reprodução/Twitter Daniel foi brutalmente assassinado em Curitiba no final do último mês

Depois do delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais e responsável pela investigação da morte do jogador Daniel, ter afirmado que o empresário Edison Brittes, a esposa Cristiana Brittes e a filha Allana Brittes, presos temporariamente, serão indiciados por homicídio qualificado e coação de testemunhas, nesta quarta-feira (7) um quarto suspeito foi detido.

Trata-se de Eduardo Henrique da Silva, de 19 anos, primo de Cristiane Brittes, preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, em sua casa, na cidade de Foz do Iguaçu. Silva estaria no carro que Edison usou para levar do ex-jogador do São Paulo, Botafogo e Coritiba e abandonar o corpo em São José dos Pinhais.

O mandado de prisão temporária contra o jovem foi expedido pela 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais. Além dele, David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor King, de 20, também estão sendo procurados pela polícia, pelo mesmo motivo. Em conversa anterior com a polícia, eles já haviam confessado que estavam no carro.

O jogador Daniel foi brutalmente assassinado no dia 27 de outubro, quando esteve em Curitiba para participar de uma festa de aniversário de Allana Brittes, realizado em uma casa noturna. Após o evento, a vítima foi para a casa da jovem, onde alguns convidados fizeram uma “after party”. Em determinado momento, as pessoas perderam Daniel de vista.

Horas depois, o jogador foi encontrado no quarto da mãe de Allana, deitado ao lado de Cristiana. O pai, Edison, ficou furioso e agrediu Daniel até deixá-lo inconsciente. Depois o colocou em um carro, para levá-lo até uma plantação de pinus em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

O corpo de Daniel foi encontrado sem pênis, com a cabeça quase degolada e com alto índice de álcool no sangue. No mesmo dia amigos encontraram o corpo no IML. O reconhecimento, que poderia ser feito apenas por um membro da família, aconteceu no domingo (28), quando um parente chegou a Curitiba e então começaram as investigações sobre o caso.

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