Chamado de ‘pior’, Luxemburgo responde crítica de Figo: ‘Prefiro ficar com a opinião do Rivaldo’

O treinador do Palmeiras também explicou por que o ex-jogador português guarda mágoas dele

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2020 15h23 - Atualizado em 10/08/2020 15h57
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Cesar Greco/Divulgação Vanderlei Luxemburgo durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, 10

Dois dias depois de superar Lula e se tornar o treinador com o maior número de títulos na história do Campeonato Paulista, Vanderlei Luxemburgo concedeu entrevista coletiva virtual e foi questionado sobre a crítica feita por Luís Figo, eleito o melhor jogador do mundo em 2001, após a conquista do Palmeiras sobre o Corinthians. O ex-meia português, que foi comandado por Luxa no Real Madrid em 2005, fez um comentário negativo sobre o técnico em uma postagem de Rivaldo. O ex-jogador brasileiro homenageou Luxemburgo, a quem classificou como o melhor treinador de sua carreira, enquanto Figo disparou: “Para mim foi o pior. Mau demais”.

Nesta segunda-feira, 10, Luxemburgo repercutiu a crítica de Figo. “Fico preocupado com o que o Rivaldo falou. O Rivaldo reconhece que fui o melhor treinador para ele. Olhando lá, foram mil e poucas entradas para ver o Rivaldo, e na do Figo foram 50. Prefiro ficar com a (opinião) do Rivaldo”, afirmou, antes de tentar explicar por que o português tem essa opinião sobre ele.

“Cheguei no Real Madrid no momento em que era para ele sair, o clube queria que ele saísse, momento de troca. Aí jogador não consegue entender que faz parte de um lado profissional. Seria o Luxemburgo ou outro. Isso não quer dizer que tenho alguma mágoa dele, muito pelo contrário. Não tenho mágoa nenhuma do Figo. Se ele acha dessa forma, é um direito dele de pensar. O Rivaldo, como o Figo, não foi um jogador qualquer, foi jogador de altíssimo nível. Prefiro ficar com a do Rivaldo, deixa a do Figo para lá”, disse.

Busca por reforços

Perguntado sobre a procura por reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro, Vanderlei Luxemburgo não descartou a chegada de novos jogadores, mas preferiu não se aprofundar no tema para evitar supervalorizar eventuais alvos do mercado. “Toda essa parte de elenco, de confecção de elenco, saída de jogador, chegada de jogador, isso é coisa interna. Trabalhamos com a comissão técnica e a diretoria, vendo o que tem que ser feito. Se eu der a informação que quero contratar um jogador, de R$ 100 mil ele passa a valer R$ 1 milhão”, afirmou.

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