Ronaldo Fenômeno aprova Copa do Mundo a cada 2 anos: ‘Muitos benefícios’

O pentacampeão do mundo com a seleção participou hoje de uma entrevista conjunta com os ex-jogadores Peter Schmeichel e Tim Cahill, e com o francês Arsène Wenger, atual diretor de desenvolvimento de futebol mundial da Fifa, realizada para apresentar os planos da entidade para o futuro

  • Por Jovem Pan
  • 09/09/2021 11h08
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Reprodução/Instagram/@ronaldo Ronaldo Ronaldo Fenômeno aprova a ideia da Fifa em realizar a Copa do Mundo a cada dois anos

Ronaldo Fenômeno, ex-atacante da seleção brasileira, afirmou nesta quinta-feira, 9, que aprova a ideia da Fifa em realizar a Copa do Mundo a cada dois anos. O pentacampeão do mundo alegou que o período de quatro anos é um intervalo muito grande para disputar o principal torneio entre nações. “Há muitos benefícios para este novo calendário. Ter a competição mais importante do mundo a cada dois anos seria espetacular. Ontem, em um jantar com muitos amigos, falamos de como foi belo o Mundial da Rússia, de tudo o que aconteceu desde então e como sentimos falta, porque é um torneio para o mundo, que todo mundo está vendo”, disse o atual presidente do Valladolid, da Espanha.

Ronaldo participou hoje de uma entrevista conjunta com os ex-jogadores Peter Schmeichel e Tim Cahill, e com o francês Arsène Wenger, atual diretor de desenvolvimento de futebol mundial da Fifa, realizada para apresentar os planos da entidade para o futuro. “Para os jogadores e para os torcedores que têm chance de ir, é incrível. Sou muito otimista sobre essas mudanças e não tenho dúvida que seguirá sendo o evento mais importante do planeta. O calendário atual foi estabelecido há 100 anos, e o mundo mudou totalmente”, afirmou o Fenômeno. “Quatro anos é tempo demais. Com essa medida, muitos países vão ter muito mais chances de disputar uma Copa do Mundo”, completou o ex-atacante da seleção brasileira.

Para embasar seu argumento, Ronaldo, inclusive, lembrou da grave lesão que quase o tirou da edição de 2002 da competição, realizada na Coreia do Sul e no Japão, em que se sagrou campeão, com direito a dois gols na final em que os pentacampeões mundiais derrotaram a Alemanha. “Se não me recuperasse para o Mundial, teria ficado oito anos sem jogar, desde 1998. A Copa significa muito para mim, tenho um apreço e uma relação muito importante com essa competição”, afirmou.

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