Diniz fala em ganhar e jogar bonito e avisa: ‘Tenho o DNA do São Paulo’

Divulgação Fernando Diniz foi apresentado pelo São Paulo

Fernando Diniz foi apresentando oficialmente na tarde desta sexta-feira (27). Em entrevista coletiva, o novo treinador do São Paulo afirmou que pretende implantar a sua filosofia de jogo, mas sem abrir mão dos resultados. Lembrando o ídolo Telê Santana, o técnico afirmou que possui o DNA do clube.

“Me sinto honrado. É um Sonho realizado em trabalhar em um dos maiores times do mundo. Tricampeão mundial. Para mim é uma honra muito grande. Todos sabem que meu trabalho é para tirar melhor dos jogadores. O DNA do São Paulo tem tudo a ver comigo, porque quando se fala em São Paulo sempre se lembra do time do Telê [Santana], que ganhava e jogava bonito. Esta é a nossa ideia, e ganhar muitos títulos”, começou.

Questionado várias vezes sobre o modelo que pretende implantar, Diniz disse que buscará conciliar o futebol bonito com resultados expressivos.

“Não. Eu não sou inflexível. O trabalho do técnico é criar muitas oportunidades, e negá-las ao adversário. Quanto mais chance tem de criar, mais temos de vencer. Já joguei com o Fluminense contra o Nacional jogando em bloco baixo, pela Sul-Americana. Então, meu estilo é para poder ter resultado. Se você jogar bem, você tem mais chances de vencer os jogos. Sempre que for possível, a gente vai jogar bem. Quando não, vamos ser mais reativo. Não tem problema”, comentou

Diniz assume a equipe amanhã, no embate frente ao Flamengo, no Maracanã, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Perguntado sobre as mudanças que irá fazer, o comandante avisou que não será radical.

A pressão existe. Quanto ao time, vou mexer o mínimo possível. Aos poucos vou colocando minhas ideias. Vamos conversar, passar vídeo e levar um time bastante forte e determinado para fazer uma grande partida no Rio.

Veja a entrevista completa abaixo:

Evolução de carreira

Minha carreira está evoluindo. É o auge da minha carreira. Espero corresponder a expetativa de todos e à minha própria também. Que eu consiga cativar os torcedores jogando de maneira bonita.

Tempo

A filosofia nunca está totalmente implantada. A gente não pode chover no molhado. A gente gosta de citar a Europa. Falei com o Guardiola, ele falou quem em um ano não dá para fazer nada. O Klopp disse que em três não dá.

O que todo mundo quer é vencer. As pessoas falam do resultado. O Fluminense, quando eu saí, tinha uma aprovação muito grande do torcedor. Vou fazer o melhor possível para dar alegria ao torcedor.

O grupo se encaixa perfeitamente com minha filosofia. O São Paulo é um celeiro de jovem talentos, então eu gosto e estou bem amparado nesse sentido. Quanto ao tempo, é muito relativo. É difícil mensurar.

Abre mão da filosofia?

Não. Eu não sou inflexível. O trabalho do técnico é criar muitas oportunidades, e negá-las ao adversário. Quanto mais chance tem de criar, mais temos de vencer. Já joguei com o Fluminense contra o Nacional jogando em bloco baixo, pela Sul-Americana. Então, meu estilo é para poder ter resultado. Se você jogar bem, você tem mais chances de vencer os jogos. Sempre que for possível, a gente vai jogar bem. Quando não, vamos ser mais reativo. Não tem problema.

Colocar em prática o que pensa

Essa ideia de permanência do treinador. Qualquer trabalho precisa de tempo, e os resultados são urgentes. Isso é que sustenta o ambiente, acalma o torcedor e dá mais confiança.

Time de sábado contra o Flamengo

A pressão existe. Quanto ao time, vou mexer o mínimo possível. Aos poucos vou colocando minhas ideias. Vamos conversar, passar vídeo e levar um time bastante forte e determinado para fazer uma grande partida no Rio.