Muricy fala sobre situação de Benítez no São Paulo e ainda acredita em vaga na Libertadores
Sincero, o ídolo da torcida admitiu o mau momento do time, que acumula cinco empates consecutivos no Campeonato Brasileiro e ocupa a 13ª colocação na tabela
Muricy Ramalho, coordenador de futebol do São Paulo, concedeu entrevista exclusiva ao narrador Nilson Cesar, do Grupo Jovem Pan, na noite da última terça-feira, 12. Sincero, o ídolo da torcida admitiu o mau momento do time, que acumula cinco empates consecutivos no Campeonato Brasileiro e ocupa a 13ª colocação na tabela, somente três a mais que o Bahia, equipe que abre a zona de rebaixamento. O ex-treinador, no entanto, segue acreditando em uma classificação para a Copa Libertadores da América do ano que vem. “Um time grande como o São Paulo tem que pensar em Libertadores. Temos jogadores e jogos pra isso. É o pensamento”, comentou.
Ao narrador, Muricy também falou sobre a importância de Martín Benítez no elenco. Eleito o craque do Campeonato Paulista, o argentino perdeu espaço no segundo semestre, frequentando o banco de reservas. “Benítez é um meia que a gente não tinha, trata bem a bola. Um jogador que precisa treinar forte todos os dias. E a gente espera mais dele também”, disse o coordenador. Ao “Blog do Nicola”, no entanto, o empresário do meio-campista, Adrian Castellanos, manifestou insatisfação com as poucas oportunidades concedidas pelo técnico Hernán Crespo. Segundo o agente, o atleta deve deixar o clube do Morumbi, caso continue sendo coadjuvante no Tricolor. Vale lembrar que ele está emprestado pelo Independient ao São Paulo somente até o fim do ano.
Muricy Ramalho também falou sobre a pressão em seu retorno ao São Paulo. “Se não quero pressão, vou pra minha casa fazer churrasco e beber cerveja. Num clube grande, a pressão faz parte. Ela me fazia trabalhar mais. Não gosto muito de motivacional, porque a gente tem que dar resultado. Sou pago pra isso”, declarou o dirigente, que também abriu o jogo sobre os problemas do clube. “A situação do clube não é boa. Todo mundo sabe da dívida. Mas estamos conscientes que temos que reformular o CT. Já compramos alguns aparelhos. Vai começar a reforma no vestiário. O São Paulo ficou muito tempo parado. Temos muitos planos.”
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