Vítor Pereira fala sobre trocar Corinthians pelo Flamengo: ‘Estou pagando a conta’

Treinador português disse que vai descansar após não ter sucesso em sua passagem pelo futebol brasileiro

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2023 18h16
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THIAGO RIBEIRO/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Vítor Pereira pode estar de saída do Flamengo Vítor Pereira não obteve sucesso em sua passagem pelo Brasil

Vítor Pereira falou sobre sua passagem pelo Brasil pela primeira vez nesta quinta-feira, 18, em evento em Portugal. Segundo o treinador, os trabalhos por Corinthians e Flamengo foram cansativos. Em entrevista coletiva, o português afirmou que “está pagando a conta” por trocar o Timão pelo Rubro-Negro. “Passei do Corinthians para o Flamengo, um clube com 40 e tal milhões de torcedores para outro clube com 50 e poucos milhões. É muito milhão junto [risos], com algumas guerras também no meio, e sinceramente não foi fácil. Também descansei muito pouco de um projeto para o outro e paguei um bocadinho a conta. Ainda estou a pagar um bocadinho a conta”, declarou. “Vou descansar, preciso de descansar. O futebol é uma paixão, mas ao mesmo tempo é uma droga. Eu hoje estou bem sem ele, estou a precisar de parar um bocadinho, mas tenho a certeza de que daqui a dois meses começo a ter dificuldade em viver sem ele. É como viver sem uma droga que não conseguimos largar. Para já estou bem, vou descansar, estar com a família e fazer coisas que já não faço há muito tempo. Depois vou ver se tenho paciência para agarrar um projeto, mas se o bom projeto não aparecer depressa, lá vou eu para mais uma aventura”, acrescentou.

Vítor Pereira chegou ao Corinthians no início do ano passado e obteve o vice da Copa do Brasil como melhor resultado. Apesar do desejo da Fiel, o técnico preferiu não renovar contrato, alegando problemas pessoais com sua sogra. Menos de um mês depois, o lusitano acertou com o Flamengo, onde ficou por menos de quatro meses e acumulou fracassos. “É muito desgastante porque são viagens constantes, são jogos uns atrás dos outros, de três em três dias, o campeonato é extremamente difícil. Antes de lá chegar não tinha bem a noção, ouvia dizer, mas não percebia, mas é muito difícil e muito competitivo. É sair de 30 para 15 graus, andar em viagens que são quase entre continentes. Há equipes que jogam de uma forma completamente distinta e te obrigam a se adaptar. É acabar um jogo e já me pedirem a escalação para o jogo seguinte e quem vai viajar e quem não vai viajar”, declarou.

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