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Governo de Rio assina novo contrato de concessão do Maracanã após polêmica

Maracanã faz ajustes finais para receber turistas

O governo do Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um novo contrato de concessão do Maracanã, após alterar as condições contratuais para manter os edifícios vizinhos ao estádio.

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O acordo foi assinado hoje com a empresa que gerencia o estádio, Complexo Maracanã Entretenimento, e incluiu modificações no contrato por meio de um termo adicional, segundo um comunicado oficial.

Nele, o governo estadual eximiu a empresa de realizar várias obras que estavam previstas no contrato original, entre elas a demolição do estádio de atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Júlio de Lamare, que serão reformados. 

No novo acordo, a concessionária fica obrigada a reformar o Estádio Júlio de Lamare de forma a torná-lo apto a sediar competições de polo aquático nas Olimpíadas de 2016, conforme as especificações exigidas pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

A Escola Municipal Friedenreich, que funciona há quase 50 anos no espaço do entorno do Maracanã e que atende a crianças com necessidades especiais, será mantida no mesmo lugar. O mesmo ocorrerá com o prédio do antigo Museu do Índio, que será transformado em um centro de referência da cultura indígena.

O governo de Rio pretendia demolir esses edifícios para aumentar a área livre ao redor do estádio, que abrigará a final da Copa do Mundo, entre outras partidas do torneio, mas mudou de ideia em parte pela pressão popular durante as manifestações do junho que se estenderam por todo Brasil.

O Complexo Maracanã Entretenimento é um consórcio liderado pela construtora Odebrecht e que tem a participação da americana AEG e da brasileira IMX, controlada pelo empresário Eike Batista, as quais tem direito de administrá-lo pelos próximos 35 anos.

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