Governo de São Paulo garante metrô durante abertura da Copa do Mundo

  • Por Agencia EFE
  • 10/06/2014 12h38
Nathália Rodrigues/JOVEM PAN ONLINE Alckmin conta detalhes sobre sistema de trem intercidades

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, garantiu nesta terça-feira o serviço de metrô no dia 12 de junho, quando a capital paulista abrigará a abertura da Copa do Mundo.

-Ao ser questionado sobre uma possível alternativa caso os trabalhadores decidam retomar a paralisação, Alckmin se limitou a dizer que “haverá metrô e trem” na próxima quinta-feira para chegar à Arena Corinthians, onde haverá o confronto entre Brasil e Croácia.

“A paralisação seria um enorme oportunismo”, disse.

O governador disse que “não faz sentido” que os empregados do metrô, que ontem decidiram suspender a greve até quarta -feira, continuem a paralisação quando há uma decisão judicial que a considera ilegal por ser “abusiva”.

“Espero que não haja um grupo querendo fazer o desastre pelo desastre, o caos pelo caos”, comentou após participar de São Paulo em um fórum organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo regional.

Sobre a demissão de 42 trabalhadores do metrô, Alckmin comentou que não foram despedidos por participar da greve, mas por “invadir a estação, depredação e vandalismo”.

“Voltando ao trabalho não haverá mais demissões. O governo tem que garantir (o transporte) a 5 milhões de pessoas que querem trabalhar”, acrescentou.

O sindicato que representa os trabalhadores de metrô de São Paulo decidiu na segunda-feira em assembleia suspender a greve até a véspera do Mundial, momento no qual será realizada uma nova reunião para decidir o rumo a tomar nos próximos dias.

Apesar da greve ter sido iniciada na quinta-feira por conta de um aumento salarial de 12,2%, contra 8,7% oferecido pelo metrô de São Paulo, administrado pelo governo regional, os trabalhadores centram agora sua reivindicação em que os trabalhadores despedidos sejam readmitidos.

Após a decisão de suspensão temporária da greve, o metrô a cidade mais povoada do Brasil operou com normalidade hoje após cinco dias de greve que deixaram a milhões de pessoas sem transporte. 

 

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