Isinbayeva volta a competir após 3 anos e faz melhor salto de 2016 no mundo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/06/2016 16h58
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Divulgação/IAAF Yelena Isinbayeva - Divulgação

Yelena Isinbayeva mostrou, nesta terça-feira, que se ficar mesmo fora dos Jogos Olímpicos do Rio, será ausência bastante sentida no âmbito esportivo. Após ficar quase três anos sem competir, a bicampeã olímpica do salto com vara venceu o Campeonato Russo com a impressionante marca de 4,90m. Ela ainda tentou bater seu próprio recorde mundial, saltando 5,07m, mas falhou nas três tentativas.

Esse é o melhor salto dela em competições ao ar livre desde agosto de 2009, exatamente quando a russa bateu o recorde mundial. Isinbayeva depois teve 4,76m como melhor salto de 2011 e 4,75m em 2012. No ano seguinte, em 2013, venceu o Mundial de Atletismo com um salto de 4,89m.

O resultado feito por Isinbayeva nesta terça-feira não a torna líder do ranking mundial porque, com a federação russa de atletismo suspensa, a IAAF computa os resultados de atletas russos separadamente. 

A liderança do ranking segue com Ekaterini Stefanidi, da Grécia, que tem 4,86m. Anzhelika Sidorova saltou 4,85m para ficar com a prata no Campeonato Russo e é a terceira melhor do ano. Em seguida aparecem a cubana Yarisley Silva (4,84m), as norte-americanas Sandi Morris (4,83m) e Jennifer Suhr (4,82m) e a neozelandesa Eliza McCartney (4,80m).

Desta forma, já são sete atletas saltando 4,80m ou mais este ano ao ar livre – 10 em se considerando também as competições indoor Durante toda a temporada 2012, ano da última Olimpíada, só duas atletas alcançaram isso, sem passar de 4,83m. Ao longo de todo o ciclo olímpico, só Suhr (em 2013 e 2015), Silva (em 2013 e 2015), Isinbayeva (em 2013), a grega Nikoleta Kyriakopoulou (em 2015) e a brasileira Fabiana Murer (fez exatamente 4,80m em 2014 e 4,85m em 2015) haviam atingido tal altura. 

Enquanto o nível das rivais se mostra cada vez mais alto, Fabiana não faz boa temporada. Ela é só a nona do ranking mundial – 11.ª colocada considerando também as russas -, com 4,70m. Na temporada indoor a brasileira também não foi bem, terminando apenas em sétimo no ranking, com 4,71m.

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