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Javier Aguirre é demitido do comando da seleção japonesa

Tóquio, 3 fev (EFE).- Investigado por suposto envolvimento em esquema de manipulação de resultado, o mexicano Javier Aguirre foi demitido do cargo de técnico da seleção japonesa, segundo um anúncio da Associação de Futebol do Japão (JFA) nesta terça-feira.

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O presidente da JFA, Kuniya Daini, anunciou a demissão do treinador em entrevista coletiva realizada hoje em Tóquio. Aguirre substituiu o italiano Alberto Zaccheroni no comando da seleção japonesa depois da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

“Lamentamos que isto tenha que acabar assim, mas temos que dar prioridade à equipe”, declarou o presidente da entidade.

Aguirre é um dos 42 acusados pela suposta manipulação da partida entre Levante e Zaragoza, disputada no dia 21 de junho de 2011, que terão de comparecer ao Juizado de Instrução número 8 de Valência a partir de 25 de fevereiro.

“O principal objetivo do Japão é chegar à Copa do Mundo da Rússia de 2018 e não queremos correr o risco que esta situação afete a equipe durante a fase de classificação”, disse o representante da JFA.

Aguirre se mostrou compreensivo quando foi comunicado da demissão e agradeceu pela oportunidade de comandar a seleção japonesa, segundo um comunicado da JFA.

“Foi um prazer ter trabalhado no Japão e agradeço o apoio de todos torcedores japoneses. Desejo a melhor sorte para a equipe no futuro”, disse Aguirre em comunicado da FA.

O técnico mexicano treinava o Zaragoza quando ocorreu a suposta manipulação. A promotoria afirma que a antiga equipe de Aguirre ofereceu dinheiro aos jogadores do Levante para que cedessem a vitória e o rebaixamento fosse evitado. O Zaragoza venceu por 2 a 1 e conseguiu se manter na primeira divisão do Campeonato Espanhol.

Outro fator que motivou a demissão do técnico foi a eliminação da seleção do Japão nas quartas de final da Copa da Ásia. Após empatar em 1 a 1 com os Emirados Árabes Unidos no tempo regulamentar, a equipe perdeu o jogo nos pênaltis, resultado que significou a pior participação japonesa em quase 20 anos na competição continental. EFE

ahg-asb/vnm

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