Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, fez transações de 10 milhões de dólares

  • Por Jovem Pan
  • 01/06/2015 21h01

O secretário-geral da Fifa EFE Jérôme Valcke concede entrevista para confirmar Curitiba na Copa

A crise desencadeada na Fifa pelas investigações do FBI não para de ter desdobramentos prejudiciais a grandes cartolas do futebol mundial. Desta vez, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, está envolvido, e as suspeitas começam a se aproximar do presidente Joseph Blatter, do qual Valcke é considerado um braço direito.

Segundo o jornal New York Times, o francês realizou três transações que somam 10 milhões de dólares no entre janeiro e março de 2010. O destinatário foi outro dirigente de futebol, o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner. O valor seria em troca de ajuda para a escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010.

Jack Warner chegou a ser preso na operação do FBI realizada em Zurique na quarta-feira (29), mas foi solto após pagar fiança em seu país de origem, Trinidad e Tobago. Ainda segundo o jornal americano, não é possível afirmar de Valcke sabia do objetivo dos pagamentos.

Danny Jordaan, atual presidente da federação sul-africana de futebol e líder da candidatura da África do Sul à Copa de 2010, disse que as transferências foram legais e teriam a finalidade de ajudar no “desenvolvimento do futebol no Caribe”. Já Delia Fischer, porta-voz da Fifa, afirma que Julio Grondona, presidente do comitê de finanças da entidade na ocasião e morto em 2014, autorizou os pagamentos.

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