Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil nas Olimpíadas de Paris

Cerimônia de Abertura acontece na sexta-feira, às 19h30 (14h30, no horário de Brasília); encerramento será no dia 11 de agosto

  • Por Jovem Pan
  • 22/07/2024 23h28
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Divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro isaquias queiroz e Rachel Kochhann Rachel Kochhann, da rúgbi sevens, e Isaquias queiroz, da canoagem

Isaquias Queiroz, da canoagem, e Rachel Kochhann, capitã da seleção brasileira feminina de rúgbi sevensserão os porta-bandeiras dos Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, anunciou, nesta segunda-feira (22), o Comitê Olímpico do Brasil (COB). A Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris acontece na sexta-feira, às 19h30 (14h30 no horário de Brasília). O encerramento da Olimpíada ocorre em 11 de agosto. Rachel, que se recuperou de um câncer recentemente, será a primeira atleta da sua modalidade a ter a honra de representar o País na solenidade. “Essa sensação de levar a bandeira para o mundo inteiro ver em uma Cerimônia de Abertura é algo que não consigo explicar em palavras. Trabalhamos muito no Brasil para que o rúgbi cresça e ganhe seu espaço. Sabemos que a realidade do nosso esporte não é ter uma medalha de ouro por enquanto, apesar de termos esse sonho. Mas sempre vi que quem carrega essa bandeira tem uma história incrível e representa uma grande conquista”, celebra Rachel. A jogadora ficou praticamente dois anos afastada do rúgbi por causa da doença, que se manifestou ainda antes da disputa em Tóquio.

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Em 2021, ela observou um caroço na mama e chegou a se consultar com os médicos do Time Brasil durante a competição. Apesar do resultado negativo, uma biópsia realizada posteriormente detectou células cancerígenas que já estavam, inclusive, em metástase no osso do esterno. Ela passou por uma mastectomia bilateral, mas optou por não colocar próteses mamárias para não aumentar o tempo de recuperação e atrapalhar na preparação para Paris. Isaquias foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio no C1 1000m e C2 500m. Ele acumula também duas pratas e um bronze conquistados na Olimpíada do Rio, em 2016. Caso suba ao pódio em Paris, ele pode ultrapassar a marca de seis medalhas, alcançada por Robert Scheidt e Torben Grael, na vela. “Poder representar nosso País sendo porta-bandeira será muito especial, especialmente para mim, representando minha modalidade, que está botando suas garrinhas para fora. Tenho certeza que depois de Paris vão conhecer ainda mais a minha modalidade”, disse Isaquias. “Fico feliz de dividir esse momento espetacular com a Rachel. Vamos desfrutar muito desse momento”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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