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Jornal: Bandeirinha “musa” diz ter sido crucificada por ser bonita

Fernanda Colombo afirma que foi vítima de machismo

A assistente Fernanda Uliana Colombo tem sido assunto constante nas discussões referentes ao futebol brasileiro depois de assinalar impedimentos inexistentes contra São Paulo e Cruzeiro em jogos muito próximos. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a catarinense quebrou o silêncio e disse ver “machismo” por trás das críticas que recebeu em massa e afirmou ter sido cruficidado por uma beleza que não sabia que tinha. Ela também negou que tenha a intenção de posar nua ou de virar modelo.

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Depois de assinalar impedimento inexistente contra o Cruzeiro no clássico diante do Atlético-MG, Alexandre Mattos, diretor de futebol celeste, afirmou que Fernanda deveria posar nua em uma revista masculina ao invés de bandeirar. “Futebol é um esporte que, infelizmente, faz aflorar esse lado preconceituoso. Com certeza a declaração foi machista. Muitos erram no futebol. Por que o meu se tornou mais evidente? Foi pelo fato de eu ser mulher. O erro não não comprometeu o resultado final”. Ela diz que se surpreendeu com o tamanho das críticas e apontou o motivo. “Fui crucificado pro algo que não sabia que tinha: beleza. Não sabia que eu era tão bonita assim”, acrescentou.

Apesar das declarações do diretor cruzeirense, Fernanda descartou qualquer possibilidade de posar nua. “Não tenho a menor intenção de ser modelo ou posar nua. Levo minha profissão muito a sério. Estou focado nisso”, disse a catarinense, natural de Criciúma. A assistente se formou em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 2013.

Fernanda lamentou que as críticas tenham repercutido de tal forma que tenha afetado sua família. “Não é fácil para meus pais digerirem tanta exposição de um dia para o outro. Meu namorado apoiou e não gostou nada dos comentários. Ninguém gosta”, revelou.

Nesta semana, para preservá-la, a CBF anunciou o afastamento da catarinense, que minimizou o fato. “O afastamento é um procedimento comum. Todos os árbitros passam por isso, não só quando erram. Não é algo do outro mundo”, finalizou.

 

 

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