Médico do Palmeiras defende Arouca e diz que procedimento “não é doping”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 31/08/2016 15h30
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O volante Arouca crê que o favoritismo corintiano antes de clássico é positivo para os palmeirenses

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação Arouca

O médico do Palmeiras, Rubens Sampaio, defendeu o volante Arouca nesta quarta-feira e negou que o jogador tenha utilizado medicamento que configure caso de doping. O volante foi flagrado em exame antidoping para a substância “triancinolona” na partida contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, na 15ª rodada.

“Estamos tranquilos em relação ao que causou essa notificação. Temos tudo documentado e estamos calçados nos exames”, afirmou Rubens Sampaio. “Não fizemos com que ele levasse vantagem.”

Arouca sofreu uma lesão no menisco do joelho esquerdo em junho e um dos medicamentos utilizados na recuperação foi o Triancil, que é proibido quando aplicado de algumas formas. No caso do volante, o medicamento foi aplicado pela via intra-articular, que é permitida.

“Esse uso é permitido. O atleta está livre de qualquer dolo e é permitido pela Wada (Agência Mundial Antidoping), pela Fifa e também pela Comissão Antidoping”, disse Sampaio. Segundo ele, o medicamento foi usado para tratar um processo inflamatório.

Sampaio afirmou ainda que o Palmeiras não pedirá contraprova porque está “seguro” quanto ao uso do medicamento. O clube fez isso para receber a notificação da suspensão preventiva de 30 dias e iniciar o processo de defesa do jogador.

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