Austrália aceita adiar deportação de Djokovic até segunda-feira; Nadal se posiciona sobre o caso
Atendendo um pedido dos advogados do sérvio, Christopher Tran, advogado do governo australiano, garantiu que o país não irá deportar o número 1 do ranking ATP antes de uma audiência
A Austrália decidiu, nesta quinta-feira, 6, que não expulsará o tenista Novak Djokovic de forma imediata. Atendendo um pedido dos advogados do sérvio, Christopher Tran, advogado do governo australiano, garantiu que o país não irá deportar o número 1 do ranking ATP antes de uma audiência, marcada para a próxima segunda-feira, 10. Até lá, o esportista permanecerá retido no Park Hotel, um “hotel de quarentena” localizado em Melbourne. Ontem, vale lembrar, Djoko foi barrado no aeroporto de Tullamarine assim que desembarcou para disputar o Australian Open e teve seu visto cancelado. De acordo com as autoridades locais, o atleta não apresentou “padrões adequados de evidências” para entrar na Austrália com a permissão médica especial que havia obtido. O documento permitia que entrasse e competisse em Melbourne mesmo sem comprovar a vacinação completa contra a Covid-19.
Já Rafael Nadal, outro astro do tênis, se posicionou sofre a polêmica envolvendo Djokovic, repercutida mundialmente. Para o espanhol, o sérvio sabia das consequências pela decisão de não se imunizar. “Ele estaria aqui sem problemas se quisesse, mas seguiu outro caminho, tomou as suas próprias decisões, como todos são livres para fazer, mas isso traz consequências”, afirmou Nadal, após vencer Ricardas Berankis, da Lituânia, pelo ATP 250 de Melbourne, que serve de preparação para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano. “É claro que não gosto da situação e, de certa forma, tenho pena dele, mas, ao mesmo tempo, ele conhecia as regras há muitos meses e tomou sua decisão”, continuou o atual sexto colocado do ranking da ATP. “Já sofremos o suficiente para não seguirmos as regras. Caso não queira se vacinar, você vai enfrentar alguns problemas”, finalizou.
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