Criticado por não se ajoelhar, Leclerc desabafa e nega ser racista: ‘É nojento’

O piloto monegasco também explicou o motivo de não ter repetido o gesto dos companheiros nos protestos antes das corridas

  • Por Jovem Pan
  • 06/08/2020 16h21
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Will Oliver/EFE Charles Leclerc O monegasco Charles Leclerc é um dos pilotos titulares da Ferrari na Fórmula 1

Charles Leclerc tem sido alvo de críticas nas redes sociais desde o primeiro manifesto antirracista na Fórmula 1 por ter sido um dos pilotos que não se ajoelharam nos protestos. Nesta quinta-feira, 06, no entanto, o monegasco resolveu rebater as acusações. “É muito triste ver como algumas pessoas manipulam minhas palavras para fazer manchetes que soam como se eu fosse racista. Eu não sou racista e eu absolutamente odeio racismo. Racismo é nojento”, afirmou o piloto da Ferrari. O ato de se ajoelhar é considerado um símbolo da luta por igualdade e contra a discriminação racial.

“Parem de me colocar no mesmo grupo que essas pessoas (racistas) nojentas que estão discriminando os outros por causa da cor da pele, religião ou gênero. Eu não sou parte deles e nunca serei. Eu sempre fui respeitoso com todo mundo e esse deveria ser o padrão no mundo de hoje em dia. Para quem quer que esteja usando minha imagem para promover ideias erradas, por favor, parem. Eu não tenho interesse em política e não quero ser envolvido nisso”, disse Leclerc, que também explicou o motivo pelo qual não se ajoelha, assim como fez antes do GP da Inglaterra, domingo passado.

“Eu acredito que importam mais os fatos e comportamentos em nosso dia a dia do que gestos formais. Não vou me ajoelhar, mas isso não significa que eu esteja menos comprometido do que outros na luta contra o racismo”, afirmou o piloto, que também viu Valtteri Bottas e Kevin Magnussen permanecerem de pé nas manifestações.

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