Djokovic admite perder torneios por não se vacinar contra a Covid-19: ‘Preço que estou disposto a pagar’
Tenista número 1 do ranking ATP quebrou o silêncio sobre o assunto e afirmou que não é contra a vacinação, mas defendeu a ‘liberdade de escolha individual’
Um mês após ser barrado do Australian Open e deportado do país da Oceania por não ter se vacinado contra a Covid-19, Novak Djokovic quebrou o silêncio sobre o episódio, nesta terça-feira, 15. Em entrevista à rede britânica BBC, o tenista número 1 do ranking ATP disse que não gostaria de ser associado ao movimento anti-vacina, mas falou que deve perder outros torneios, já que não pretende tomar qualquer imunizante contra o novo coronavírus – os próximos dois Grand Slams do calendário, Roland Garros e Wimbledon, exigem o passaporte da vacinação.
“Este é o preço que estou disposto a pagar. Nunca fui contra a vacinação, mas sempre apoiei a liberdade de escolha do que você coloca no seu corpo. Os princípios de decisão sobre o meu corpo são mais importantes do que qualquer título ou qualquer outra coisa. Estou tentando ficar em sintonia com meu corpo tanto quanto for possível”, disse o sérvio. “Para mim, como um atleta profissional de elite, sempre revi e avaliei cuidadosamente tudo o que tomo, os suplementos, a comida, a água ou bebida esportiva, tudo o que entra no meu corpo como combustível. Baseado em toda a informação que tive, decidi não tomar a vacina”, acrescentou Djoko. “Nunca fui contra a vacinação. Entendo que, globalmente, todos estão fazendo um grande esforço para lidar com este vírus e, tomara, terminar em breve com este vírus”, finalizou.
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