Atento à saúde mental, jogadores da NBA terão acompanhamento psicológico

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2018 15h30 - Atualizado em 19/10/2018 15h31
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Reprodução / Twitter Trabalho com psicólogos na NBA é um feito inédito no mundo do esporte

A NBA, maior e mais prestigiada liga de basquete do mundo, será pioneira no acompanhamento da saúde mental dos atletas. E tudo isso por conta do trabalho da NBA Players Association, o sindicato dos jogadores da liga de basquete, que está formando um conselho com psicólogos para atender os donos do espetáculo, que mesmo com toda fama e glamour, enfrentam problemas emocionais.

O responsável pelo conselho de psicólogos da NBPA será William Parham, um dos profissionais mais capacitados da área nos Estados Unidos e professor na Universidade Loyola Marymount. Por muitos anos, o psicólogo realizou estudos e trabalhos com os mais diversos atletas norte-americanos, e segundo Michelle Roberts, presidente executiva da NBPA, sua experiência tem muito a contribuir.

“Ouvimos as histórias dos nossos jogadores e estamos fazendo da saúde mental uma prioridade agora, trazendo o Dr. Parham. Seus anos de experiência e conhecimento do jogo permitem que ele faça um impacto nesse novo papel imediatamente”, disse Roberts em nota divulgada no site do Sindicato, que enfatizou a necessidade de abordar os problemas de saúde mental entre jogadores de basquete da NBA.

“Sinto-me honrado em assumir o comando como diretor inaugural do Programa de Saúde Mental e Bem-Estar da NBPA. Desenvolver e manter o proeminente programa de saúde mental e bem-estar nos esportes profissionais é uma prioridade absoluta. Estou ansioso para colaborar com as partes interessadas e criarmos espaços seguros para os jogadores obterem e manterem uma saúde mental e bem-estar ideais ”, disse Parham.

Recentemente, Kevin Love, pivô do Cleveland Cavaliers, revelou sofrer com problemas mentais. O jogador de 30 anos disse que estava lutando contra a depressão, algo que demorou para ver e sofreu para vencer. Atualmente, com o problema controlado, Love sabe da importância que o acompanhamento psicológico oferece as pessoas, especialmente aos atletas profissionais de alto rendimento.

“Chame isso de estigma ou chame de medo ou insegurança – você pode chamar várias coisas – mas o que me preocupava não eram apenas minhas próprias lutas internas, mas o quão difícil era falar sobre elas. Eu não queria que as pessoas me vissem como de alguma forma menos confiável como companheiro de equipe, e tudo voltou ao manual que aprendi crescendo ”, comentou o pivô do Cavaliers.

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