Engajado em pautas raciais, Russell Westbrook irá produzir documentário sobre massacre de Tulsa

Armador do Washington Wizards quer conscientizar a população sobre o caso de 1921 que terminou com a morte de 36 cidadãos negros na cidade de Oklahoma

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2021 18h33 - Atualizado em 19/02/2021 19h14
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Reprodução Armador hoje defende o Washington Wizards

O astro do Washington Wizards e MVP da temporada 2016/17 da NBA, o armador Russell Westbrook anunciou nesta quinta-feira, 18, que está se aventurando em outros negócios: o ramo de documentários históricos. O atleta, juntamente com o The History Channel, estão produzindo um documentário sobre o massacre de Tulsa, de 1921. O nome do longa será “Tulsa Burning: The 1921 Race Massacre“. Russell é o produtor executivo e a direção fica com a dupla Marco Williams e o vencedor do Emmy-Award, Stanley Nelson. O projeto está programado para ir ao ar na primavera de 2021 na emissora, no 100º aniversário do massacre em Tulsa.

O massacre aconteceu entre 31 de maio e 1º de junho de 1921, quando multidões de moradores brancos atacaram cidadãos negros e suas residências e comércios no distrito de Greenwood, em Tulsa, Oklahoma. Foi chamado de “o pior incidente de violência racial da história norte-americana” terminando em 36 mortes. Tudo começou porque  um jovem negro de 19 anos foi acusado de agredir um homem branco em um elevador. A ideia do documentário de Westbrook é analisar profundamente os acontecimentos de um século atrás e como o impacto ainda é sentido hoje, na esperança de educar milhões sobre a tragédia.

Russell comentou que só descobriu sobre a história em 2009, ao chegar no Oklahoma City Thunder, time que defendeu por 11 anos. “O Tulsa Race Massacre não foi algo que me ensinaram na escola ou em qualquer um dos meus livros de história”, disse Westbrook em um comunicado. “Foi só depois de passar 11 anos em Oklahoma que soube desse evento profundamente perturbador e comovente. Esta é uma das muitas histórias esquecidas de afro-americanos neste país que merecem ser contadas. Essas são as histórias que devemos homenagear e ampliar, para que possamos aprender com o passado e criar um futuro melhor”, completou.

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