Veja o que Rayssa Leal precisa fazer para ser campeã do Mundial de Skate Street neste domingo
Além de estar confiante com os dois canecos e a medalha nas Olimpíadas de Tóquio-2020, a Fadinha também já tem vaga garantida na final da SLS; entenda
O Street League Skateboarding 2021 (SLS), conhecido como Mundial de Skate Street, conhecerá os seus campeões neste final de semana, com a realização da última etapa da temporada, em Jacksonville, nos Estados Unidos. Vencedora dos dois primeiros circuitos (Salt Lake City e Lake Havasu), Rayssa Leal é uma das favoritas ao título mundial. Além de estar confiante com os dois canecos e a medalha nas Olimpíadas de Tóquio-2020, a Fadinha também já tem vaga garantida na final do campeonato, chamado de Super Crown. Mas, afinal, o que será preciso para a maranhense de apenas 13 anos se juntar a Letícia Bufoni e Pâmela Rosa como campeãs do mundo na modalidade?
Conforme o regulamento da SLS, a etapa de Jacksonville será divida em duas fases. No sábado, 13, os participantes que não estão na final (28 no masculino e 9 no feminino) disputarão o Last Chance Qualifier (LCQ), uma espécie de repescagem. Os quatro melhores no LCQ avançam para o Super Crown. Entre as mulheres, as brasileiras Pâmela Rosa, Letícia Bufoni, Marina Gabriela e Gabriela Mazzeto estão no páreo. Já entre os homens, Lucas Rabelo, Kelvin Hoefler, Filipe Mota, Luan Oliveira, Carlos Ribeiro e Tiago Lemos são os representantes do país que ainda sonham com uma vaga na decisão. Os skatistas entram em cena a partir das 12h (de Brasília).
Já no domingo, os classificados do LCQ se juntam aos quatro melhores skatistas da temporada, levando em consideração os resultados de Salt Lake e Lake Havasu. Neste grupo, entre as mulheres, estão a maranhense Rayssa Leal, as japonesas Funa Nakayama e Momji Nishiya, além da holandesa Roos Zwetsloot. Já entre os homens, encontram-se o brasileiro Felipe Gustavo, o português Gustavo Ribeiro e os norte-americanos Nyjah Huston e Alex Midler. Vale lembrar que a final, marcada para começar às 14h (de Brasília), conta com as mesmas regras das etapas anteriores: o atleta realiza uma volta e cinco manobras, sendo usadas as quatro melhores notas no somatório. A prova não é acumulativa, ou seja, todos começam zerados.
O Street League Skateboarding (SLS) foi criado em 2010 pelo skatista profissional, Rob Dyrdek, com o intuito de valorizar a modalidade. Dono de seis títulos, o estadunidense Nyjah Huston é o maior nome do torneio. Além dele, o brasileiro Kelvin Hoefler (2015), o australiano Shane O’neill e os americanos Chris Cole e Sean Malto já venceram entre os homens. O feminino, por sua vez, foi fundado apenas em 2015 e tem as brasileiras Letícia Bufoni (2015) e Pâmela Rosa (2019) como campeãs. Além delas, Lacey Baker (duas vezes) e Aori Nishimura também venceram o Mundial.
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