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Relembre primeira passagem de Dunga como técnico da Seleção Brasileira

Relembre primeira passagem de Dunga pela Seleção Brasileira

Como havia anunciado Wanderley Nogueira na última semana em seu blog no Jovem Pan Online, o técnico Dunga está oficialmente de volta ao comando da Seleção Brasileira após quatro anos. O ex-jogador será confirmado no cargo na manhã desta terça-feira, em entrevista coletiva com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, na sede da entidade, na Barra da Tijuca.

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O nome de Dunga nunca foi unanimidade no gosto do torcedor brasileiro. Em sua primeira passagem, de 2006 a 2010, o capitão do tetracampeonato foi muito criticado por conta de algumas convocações, como a do atacante Alfonso Alves e do volante Felipe Melo. Outra grande polêmica acerca de seu nome foi na não convocação de Neymar e Ganso, na época os dois grandes nomes do futebol brasileiro. No total, 68 atletas foram testados.

O último jogo do capitão do tetracampeonato a frente do Brasil foi no fatídico jogo contra a Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, quando a Laranja Mecânica venceu a partida de virada, por 2 a 1.

Os seus números na Seleção Brasileira, porém, mostram que a sua passagem foi mais positiva do que negativa. Em 60 partidas disputadas, foram 42 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas.

Títulos e situação insustentável após o Mundial

A estreia de Dunga aconteceu em 16 de agosto de 2006, no empate com a Noruega, em amistoso disputado em Oslo, por 1 a 1. Antes da disputa da Copa América, o Brasil jogou mais dez amistosos sob o comando de seu novo e inexperiente técnico e somou sete vitórias, dois empates e uma única derrota.

Na Copa América de 2007 disputada na Venezuela, o gaúcho começou mal e perdeu para o México por 2 a 0. Depois da derrota, a Seleção Brasileira passou por cima de todos os seus adversários até chegar à final contra a Argentina e vencer com autoridade por 3 a 0, com grande atuação de Júlio Baptista.

Em 2008, o técnico decidiu tentar dar ao país o inédito ouro olímpico, nos Jogos de Pequim. O sonho foi interrompido pelos rivais argentinos na semifinal, com a derrota por 3 a 0. O final da história foi mais um bronze para a equipe brasileira, que tinha Ronaldinho Gaúcho no elenco.

O ano seguinte marcou mais um título para a “Era Dunga”. A Copa das Confederações, jogada na África do Sul, começou com uma vitória apertada sobre o Egito. Nas duas partidas seguintes, a Seleção Brasileira goleou os Estados Unidos e a Itália por 3 a 0. Na semifinal, Dunga sofreu para vencer o país sede e teve nova dificuldade contra os norte-americanos na final, vencendo por 3 a 2, após estar atrás por 2 a 0.

Com o título da competição e boa campanha nas eliminatórias para a Copa do Mundo, a expectativa para a busca do hexacampeonato ficou ainda maior. Na primeira fase, duas vitórias contra Coreia do Norte e Costa do Marfim e um empate contra Portugal. Nas oitavas, os chilenos não foram problema e perderam por 3 a 0. Já nas quartas de final, o sonho foi adiado de forma dramática. O Brasil começou melhor a partida contra a Holanda e abriu o placar logo no início, com gol de Robinho. Perdendo algumas chances de gol, muito por conta da ótima atuação de Stekelenburg, a Seleção de Dunga viu os holandeses virarem a partida com dois gols de Sneijder, o primeiro com falha coletiva de Felipe Melo e Júlio Cesar. O volante, que para muitos foi um erro na lista final do técnico, ainda foi expulso após pisar em Robben, jogando todas as esperanças da reação brasileira no lixo.

O fim da primeira passagem de Dunga como treinador do Brasil aconteceu no dia 4 de julho do mesmo ano, dois dias após a eliminação da competição.

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