A queda no desempenho do time do Corinthians suscitou uma dúvida inevitável, mesmo que não fundada em fatos: quanto os atrasos no pagamento de salários aos jogadores contribuem para a má fase em campo? Para o presidente Roberto de Andrade, que concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (12), nada.
“A parte financeira não me preocupa em nada. Ninguém chuta pra fora porque está com salário atrasado. Problemas todos têm, mas isso me despreocupa”, garantiu o dirigente, que também disse estar tentando resolver o impasse. “Não é uma solução tão simples, como se fosse pedir uma bala ou doce. É complexo, estamos trabalhando bastante para solucionar isso”.
Roberto de Andrade fez questão de ressaltar que o planejamento do time não mudará em caso de eliminação para o Guaraní-PAR na Libertadores. “Não muda nada. Independentemente se passar ou não, não muda nada. Caso a gente siga, a tendência é de que a gente fortaleça ainda mais a equipe. Só essa seria a mudança”.
Outra questão extracampo abordada pelo presidente alvinegro foi a suspensão de três jogos a Emerson Sheik por conta de uma expulsão na partida contra o São Paulo. “Estamos conversando (para recorrer da pena), acho muito difícil que isso se reverta, mas temos de brigar até o último instante. A pena foi exagerada, pelo contexto da jogada, não que não tenha tocado na perna do jogador do São Paulo. O relato foi uma parte da jogada, eles julgam apenas o que está na súmula”, disse.
O Corinthians recebe o Guaraní-PAR na Arena nesta quarta-feira (13) às 22h. Para passar às quartas de final da Libertadores, a equipe tem de vencer por três gols de diferença. Em caso de vitória por 2 a 0, a decisão vai para a prorrogação.