Wanderson Oliveira supera bielorrusso e avança às quartas no boxe

Para ser mais um pugilista brasileiro a ganhar medalha na Tóquio-2020, o lutador carioca terá que despachar o cubano Andy Cruz, um dos favoritos ao ouro, em duelo marcado para esta terça-feira, 3, às 06h18

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2021 07h01 - Atualizado em 31/07/2021 13h12
Reprodução/Twitter/@timebrasil Wanderson Oliveira está nas quartas de final do boxe nas Olimpíadas Wanderson Oliveira está nas quartas de final do boxe nas Olimpíadas

Os pugilistas brasileiros seguem representando muito bem a nação nas Olimpíadas de Tóquio. Na manhã deste sábado, 31, foi a vez de Wanderson Oliveira vencer o bielorrusso Dzmitry Asanou por decisão dividida (3 a 2) nas oitavas de final da categoria leve (até 63kg) e ficar a uma vitória de pegar uma medalha – no boxe olímpico, os dois derrotados nas semifinais ficam com o bronze. Para isso, o lutador carioca terá que despachar o cubano Andy Cruz, um dos favoritos ao ouro, em duelo marcado para esta terça-feira, 3, às 06h18 (no horário de Brasília). O boxe brasileiro vem fazendo história nesta edição de Jogos Olímpicos. Além de Wanderson, Beatriz Ferreira, Herbert Sousa, Abner Teixeira e Keno Machado conseguiram chegar às quartas de final — é o maior número de lutadores do país nesta fase em uma só edição de Olimpíada. Abner, inclusive, já passou à semifinal e garantiu, no mínimo, mais um bronze para o Time Brasil. Keno Machado, por sua vez, se despediu após decisão extremamente contestada — a torcida brasileira ficou revoltada com a arbitragem.

Diante de Dzmitry Asanou, Wanderson apresentou muita rapidez nos braços durante os três rounds disputados. O adversário teve um bom jogo de pernas e esquiva, o que complicou muito para o boxeador nacional. A vantagem de Wanderson foi o direto de direita, sempre muito bem colocado. Com dois minutos, o brasileiro levou o rival para a lona exatamente com este golpe, mas o juiz não abriu contagem, ao alegar um escorregão de Asanou. O segundo e o terceiro rounds tiveram panoramas semelhantes, com a troca de golpes intensa. Wanderson sempre foi mais agressivo e conseguiu ter vantagem na luta. “Mais uma vez, como na primeira luta, estive calmo e fiz minha luta. Agora é o momento de rever minha última luta com ele (Andy Cruz), acertar a tática a ser usada e partir para cima diante do primeiro do mundo”, disse Wanderson, após a segunda vitória em Tóquio.

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