Americano exposto ao ebola em Serra Leoa chega aos EUA e ficará em observação

  • Por Agencia EFE
  • 04/01/2015 20h09
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Washington, 4 jan (EFE).- Um funcionário de saúde americano exposto ao ebola em Serra Leoa chegou neste domingo a Nebraska para ser observado e submetido a tratamento caso seja necessário, informou o centro médico Nebraska Medicine.

O paciente, que não foi identificado, chegou po volta das 14h locais (18h de Brasília) em um avião no aeroporto de Ohama. E depois transferido por equipes que usavam trajes especiais à Unidade de Biocontenção do Nebraska Medicine.

“O paciente foi exposto ao vírus, mas não está doente e não é contagioso”, ressaltou o diretor médico da Unidade de Biocontenção, Phil Smith, à emissora “NBC”.

“No entanto, tomaremos todas as precauções apropriadas. Ele ficará em observação no mesmo quarto utilizado para o tratamento dos três primeiros pacientes (internados no Nebraska Medicine) e será cuidadosamente cuidado para vermos se desenvolverá o ebola”, acrescentou.

O funcionário de saúde será submetido a uma quarentena de 21 dias, período de incubação da doença. Possíveis sintomas e exames de sangue serão feitos regularmente, garantiu Smith.

O centro médico de Nebraska tratou três pacientes de ebola: o médico Richard Sacra, que recebeu alta em dezembro; o cinegrafista da NBC, Ashoka Mukpo, liberado em outubro; e o cirurgião Martin Scalia, já muito doente quando foi internado e que morreu depois dias depois.

Mais de dez pessoas infectadas pelo vírus ebola foram tratadas no ano passado em território americano, e apenas duas delas morreram, entre eles Scalia.

O segundo foi o liberiano Thomas Eric Duncan, que chegou a Dallas em setembro sem saber que estava com a doença e acabou morrendo em outubro.

O ebola já causou a morte de quase 8 mil pessoas no oeste da África desde o início do surto há um ano. O número de infectados em Serra Leoa, Libéria e Guiné já ultrapassa 20 mil.

Essa é a pior epidemia da doença desde a descoberta do vírus em 197, na República Democrática do Congo (antigo Zaire). EFE

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