Ataque do Estado Islâmico deixa mais de 100 mortos no Egito

  • Por Reuters
  • 01/07/2015 17h09
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Fumaça na região egípcia do Sinai do Norte, perto do sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira. 01/07/2015 REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa Reuters Fumaça na região egípcia do Sinai do Norte

Militantes do Estado Islâmico realizaram um ataque coordenado em diversos postos militares na província egípcia do Sinai do Norte nesta quarta-feira, no qual mais de 100 pessoas foram mortas, em um dos maiores ataques de militantes na história moderna do país.

Soldados, policiais, civis e militantes estão entre os mortos.

A afiliada egípcia do Estado Islâmico, chamada Província do Sinai, assumiu a responsabilidade e disse que atacou mais de 15 locais de segurança e realizou três atentados suicidas.

As Forças Armadas do Egito afirmaram que pelo menos 100 militantes e 17 soldados foram mortos.

Uma fonte de segurança disse que cerca de 300 militantes, usando armas pesadas e armas anti-aviões, participaram dos ataques enquanto o Exército declarou que cinco postos de controle foram atingidos e que os combates duraram mais de oito horas.

O ataque, uma escalada significativa na violência na península do Sinai, que se situa entre Israel, a Faixa de Gaza e o Canal de Suez, foi o segundo grande atentado ao Egito nesta semana. Na segunda-feira, uma bomba matou o procurador-geral no Cairo.

Os insurgentes, que mataram centenas de policiais e soldados, querem derrubar o governo do Cairo e intensificaram sua campanha desde 2013, quando o então chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi tirou do poder o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, após protestos de multidões contra seu governo.

Sisi, que considera a Irmandade uma ameaça à segurança nacional, realiza forte repressão aos islamitas.

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