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Ataques aéreos em região com dois hospitais matam pelo menos 23 na Síria

Soldados posam com a bandeira da Síria

Uma onda de ataques aéreos, iniciados no fim da noite, atingiu a cidade síria de Idlib, no noroeste do país e matou, pelo menos, 23 pessoas, feriu dezenas e deixou várias sob os escombros de suas casas. Houve intenso bombardeio perto de dois hospitais e uma mesquita, segundo ativistas da oposição.

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Ao menos sete crianças estão entre os mortos, reportou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. Segundo a entidade, com sede no Reino Unido, uma aeronave russa realizou os ataques. Moscou, porém, afirmou que não estava envolvida com ataques em Idlib, cidade mantida por vários grupos militantes e, entre eles, o braço da Al-Qaeda na Síria, conhecido como Frente Nusra.

A campanha militar russa na Síria começou, em setembro passado, com um esforço para apoiar as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, na luta contra o Estado Islâmico e outros grupos. O Kremlin nega veementemente que ataque qualquer área civil.

Os Comitês de Coordenação Local, outro grupo de ativista que monitora a guerra civil síria, disse que os ataques aéreos atingiram dois hospitais. Segundo o grupo, 50 pessoas foram mortas e mais de 200 ficaram feridas. Na região, é comum haver relatos divergentes sobre o número de vítimas após grandes ataques.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos afirmou que cerca de dez ataques contra áreas próximas do Hospital Nacional, dos jardins públicos Al-Jalaa e de outros bairros aconteceram em Idlib. Segundo o ativista Hassan Dughaim, que é originário de Idlib e mantém contato com moradores da província fronteiriça com a Turquia, há pessoas fugindo da cidade. Dughaim disse que até mesmo pessoas em campos de refugiados eram alvos dos ataques.

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