Atentado com explosivos contra patrulha policial deixa oito feridos em Bogotá

  • Por Agencia EFE
  • 12/03/2015 12h10

Bogotá, 12 mar (EFE).- Oito pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira em um atentado com explosivos contra uma patrulha policial em Bogotá, informou o diretor da Polícia Metropolitana, o general Humberto Guatibonza, que não descartou que se trate de uma ação guerrilheira.

Os fatos ocorreram por volta das 6h30 local (9h30, em Brasília) no bairro Quiroga, no sul da cidade, onde aconteceu uma forte detonação durante a passagem de uma patrulha policial.

Na explosão ficaram feridos cinco policiais e três civis, que foram levados a hospitais próximos e que se encontram fora de perigo, indicou Guatibonza aos jornalistas no lugar do fato.

O general explicou que as primeiras investigações sustentam que se tratou de um “explosivo de alto poder” que foi ativado “através de um sistema eletrônico” e que tinha como fim atentar contra os agentes.

“É um atentado contra a polícia. Estes ratos atacaram a polícia quando ela estava cumprindo com seu dever. Estão sendo realizadas as respectivas investigações”, afirmou Guatibonza.

Além disso, o general indicou que o fato é “similar” a outros atentados cometidos pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) na cidade, por isso que não se descarta a do grupo participação no caso.

Enquanto avançam as investigações, o general anunciou uma recompensa de 50 milhões de pesos (cerca de US$ 19 mil) para quem fornecer pistas que permitam identificar os responsáveis.

Esta é a quinta explosão registrada em um mês em Bogotá, sem que se saiba por enquanto quem são os autores.

O último fato aconteceu em 6 de março, quando um bomba de baixa intensidade explodiu durante a madrugada na imediações de uma filial bancária, deixando leves danos materiais.

O governo colombiano mantém com o ELN desde janeiro de 2014 “diálogos exploratórios” com o propósito de iniciar uma negociação de paz similar à que já está em curso com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há mais de dois anos em Havana.

No entanto, o presidente Juan Manuel Santos anunciou nesta terça-feira que deu ordem de “intensificar” as operações militares e da polícia contra o ELN em resposta ao aumento de suas atividades armadas no país. EFE

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