Atentado em hotel com juízes no norte da Península do Sinai deixa sete mortos

  • Por EFE
  • 24/11/2015 10h42
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ARI01 ARISH (EGIPTO) 24/11/2015.- Varios restos esparcidos cerca de un vehículo militar blindado y personal de seguridad en el lugar donde se produjo un atentado suicida en Al Arish (Egipto) hoy, 24 de noviembre de 2015. Al menos tres policías murieron y catorce personas resultaron heridas en un atentado con coche bomba en un hotel en el que se alojaban jueces en la ciudad egipcia de Al Arish, en el norte de la península del Sinaí. EFE/Str MEJOR CALIDAD DISPONIBLE EFE/Str Destroços de atentado suicida em Al Arish

Um atentado com carro-bomba contra um hotel que hospedava juízes na cidade de Al Arish, no norte da Península do Sinai, no Egito, provocou nesta terça-feira a morte de pelo menos sete pessoas, três delas terroristas, além de deixar outras 14 pessoas feridas.

Um juiz, dois policiais e um civil perderam a vida no ataque ao hotel Swiss Inn, quando um terrorista detonou o colete de explosivos que usava junto ao corpo, informou o Ministério do Interior egípcio.

O exército egípcio explicou em sua página no Facebook que um extremista conseguiu entrar no edifício e ativar os explosivos na cozinha. Outro invadiu um dos quartos do hotel, onde assassinou a tiros o juiz.

Esse atentado aconteceu após que as forças de segurança prenderem e explodirem um carro-bomba conduzido por um terceiro terrorista em uma barreira de segurança no perímetro do hotel.

O comunicado detalha que entre os feridos figuram dois juízes, três oficiais da polícia, cinco recrutas e dois civis.

Fontes oficiais e dos serviços de segurança consultadas pela Agência Efe nesta manhã disseram que houve um tiroteio no acesso ao hotel Swiss Inn, próximo à praia, aos arredores de Al Arish.

A explosão causou a destruição dos vidros das janelas e portas do hotel e a queda de alguns muros. As forças de segurança fecharam a rua que leva ao hotel e as zonas divisórias.

No hotel se hospedavam juízes que tinham viajado ao norte do Sinai para supervisionar as eleições parlamentares realizadas no domingo e na segunda-feira.

Não foram registrados incidentes durante o pleito na região, embora a participação eleitoral tenha sido muito baixa.

O norte do Sinai é reduto de vários grupos extremistas, entre eles a filial egípcia do Estado Islâmico (EI), Wilayat al-Sina, que intensificou seus ataques contra as forças de segurança do país desde o golpe de Estado de julho de 2013.

O Wilayat al-Sina afirma que derrubou o avião da companhia russa Metrojet no último dia 31 de outubro no Sinai, com 224 pessoas a bordo, como vingança pelos bombardeios russos na Síria.

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