Atentado em mesquita no Afeganistão deixa pelo menos oito mortos e 18 feridos

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2015 16h07
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Cabul, 13 mai (EFE).- Pelo menos 8 pessoas morreram e 18 ficaram feridas em um atentado nesta quarta-feira contra uma grande mesquita do sudoeste do Afeganistão onde era realizada uma reunião de líderes religiosos, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

O atentado aconteceu por volta das 10h30 local (3h, em Brasília), quando dois supostos talibãs detonaram os explosivos que levavam em uma motocicleta na entrada da mesquita de Lashkargah na cidade de Helmand, disse o vice-governador da província homônima, Muhammad Khan Rasoulyar.

Os atacantes entraram depois no templo, onde aconteceu uma troca de tiros com as Forças de Segurança na qual “pelo menos seis pessoas morreram, incluídos quatro policiais, e várias ficaram feridas”, afirmou Rasoulyar.

Um dos policiais mortos é o comandante provincial da Polícia Local Afegã (ALP, em inglês), Muhammad Gulab Ayubi, acrescentou o vice-governador, enquanto outros dos mortos são um civil e uma pessoa sem identificação.

O chefe de Segurança em Helmand, Pachagul Bakhtyar, declarou que “o tiroteio acabou após quatro horas e os dois atacantes foram mortos pelas Forças de Segurança”.

Pelo menos 18 pessoas, várias delas civis, ficaram feridas, segundo uma fonte policial que preferiu manter o anonimato.

A mesquita de Lashkargah é um dos templos islâmicos mais importantes da província de Helmand e no momento do atentado acolhia uma reunião semanal de ulemás (especialistas em religião e lei islâmica), organizada pela Junta Direção Provincial de Assuntos Religiosos.

Nenhum grupo insurgente reivindicou o atentado.

As forças afegãs tomaram o controle das operações contra a insurgência depois que a Otan pôs ponto final em 2014 a sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída por uma operação de assistência e capacitação composta por quatro mil soldados.

Os Estados Unidos mantêm sua missão “antiterrorista” no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016. EFE

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