Atentados no norte do Sinai deixam pelo menos dois mortos e 30 feridos

  • Por Agencia EFE
  • 10/03/2015 10h12

(Atualiza com um novo atentado)

Cairo 10 mar (EFE).- Pelo menos um civil e um oficial do exército morreram nesta terça-feira e outras 30 pessoas ficaram feridas, em sua maioria policiais, em dois atentados no norte da península egípcia do Sinai, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

No primeiro ataque, um civil perdeu a vida pela explosão de um caminhão cisterna conduzido por um suicida perto de um quartel das Forças da Segurança Central na zona de Al Masaid, ao oeste da cidade de Al Arish.

Os guardas do quartel abriram fogo e conseguiram fazer o veículo explodir antes de se chocar com um edifício, o que causou a morte do extremista.

O civil morto estava por acaso no lugar do atentado, enquanto a maioria dos 27 feridos apresentam lesões pelos fragmentos de vidros das janelas quebradas pela deflagração, explicaram as fontes.

Poucas horas depois, um oficial de exército morreu e três soldados ficaram feridos pela explosão de uma bomba colocada perto de um posto de segurança, na área de Lahfan, ao sul de Al Arish.

A vítima morreu em um hospital devido à gravidade dos ferimentos.

Por outro lado, dois supostos terroristas morreram quando manipulavam uma bomba de fabricação caseira que colocavam nos arredores de uma delegacia, na província de Al Fayum, cerca de 110 quilômetros do Cairo.

Os corpos dos extremistas foram mutilados pela forte explosão.

Estes atentados ocorrem um dia depois de três soldados perderem a vida e dois oficiais ficarem feridos pela explosão de uma bomba durante a passagem de seu veículo militar na zona de Al Jarruba, no nordeste do Sinai.

O exército egípcio anunciou no domingo que pelo menos 70 supostos terroristas morreram e 118 foram detidos recentemente no marco de uma operação militar lançada no norte do Sinai.

Em 29 de janeiro, vários ataques perpetrados contra forças do exército e da polícia nesta península, reivindicados pelo grupo terrorista Wilayat Sina, causaram mais de 30 mortos e 69 feridos.

O norte do Sinai é há anos um foco de instabilidade, mas desde a derrocada em julho de 2013 do então presidente islamita Mohammed Mursi multiplicaram os ataques contra as forças da ordem. EFE

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