Atividade manufatureira da China cai e beira a contração

  • Por Agencia EFE
  • 01/08/2015 01h56
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Pequim, 1 ago (EFE).- A atividade manufatureira da China caiu ligeiramente em julho e ficou à beira da contração, com o índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria em 50 pontos, dois décimos menos que em junho.

O PMI não manufatureiro (serviços e construção), por outro lado, subiu um décimo no mês passado em relação a junho e atingiu 53,9 pontos, em seu segundo mês consecutivo em expansão, segundo os dados publicados neste sábado pelo Escritório Nacional de Estatísticas chinesa.

Um registro superior a 50 pontos no PMI indica que a atividade econômica se expande, enquanto abaixo desse número mostra uma contração.

O PMI da indústria manufatureira ficou, assim, no limite entre o crescimento e a contração, mas com uma tendência decrescente que o aproxima dos valores negativos que já registrou em janeiro e fevereiro, pela primeira vez em mais de dois anos.

Este indicador mostrou expansão, com 50,1 pontos em março, repetiu o número em abril, subiu para 50,2 em maio e se manteve assim em junho e agora volta a retroceder para 50.

O PMI não manufatureiro exibiu uma sequência oposta ao do industrial ao subir um décimo em relação aos 53,8 registrados em junho, impulsionado pela força dos transportes, das telecomunicações e dos serviços pela internet.

O subíndice de serviços aumentou cinco décimos e atingiu 52,8 pontos em julho, enquanto o subíndice da construção ficou em 60,1 frente aos 60,2 de junho, por isso que continua crescendo, mas a um ritmo menor.

O PMI da China, um indicador elaborado mensalmente a partir de pesquisas com cerca de 3.000 empresas de diferentes tamanhos, mostra as mudanças estruturais que a segunda maior economia do mundo está passando.

O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 7% anualizado no segundo trimestre do ano, igual que no primeiro, mas foi o setor terciário e não o secundário, como tinha ocorrido tradicionalmente, o principal motor desse crescimento.

O setor de serviços cresceu 8,4% anualizado entre abril e junho, enquanto a indústria 6,1% nesse período. EFE

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