Avião que caiu nos Alpes franceses já teve 80% dos escombros recolhidos

  • Por Agencia EFE
  • 15/04/2015 13h53

Paris, 15 abr (EFE).- Cerca 35 toneladas, o equivalente a 80% dos escombros do Airbus A320 que caiu nos Alpes franceses no dia 24 de março, já foram recolhidas durante os trabalhos de limpeza, anunciou nesta quarta-feira a companhia aérea alemã Lufthansa, matriz da Germanwings, à qual pertencia o avião.

Em entrevista coletiva em Digne-les-Bains, o diretor de operações no local, Carsten Henig, explicou que os trabalhos de recuperação dos destroços do avião começaram na quinta-feira passada e que depois começará a “descontaminação ambiental”.

Segundo os elementos da investigação conhecidos até agora, tudo indica que o copiloto do Airbus, o alemão Andreas Lubitz, causou a queda do avião contra a montanha até a propósito o avião contra a montanha, após se trancar na cabine de comando.

Em comunicado, a companhia aérea alemã destacou que a recolhida dos destroços do avião avança “mais rápido que o esperado” graças ao bom tempo das duas últimas semanas. A empresa também informou que o tamanho dos escombros, que foram retirados em helicópteros, é “muito diversificado, de centímetros até metros quadrados”.

“Uma equipe de 60 pessoas está trabalhando na primeira região, junto a um dispositivo de segurança para evitar invasões”, ressaltou a companhia. A previsão é que em 18 dias úteis já tenham sido armazenados todos os destroços em um depósito na cidade vizinha de de Seyne-les-Alpes.

O coronel da Gendarmaria Cristophe Brochier disse na mesma entrevista coletiva que os destroços ficarão sob responsabilidade das forças de segurança em um depósito que, “por enquanto, foi alugado pelo período de um ano”.

De acordo com a Lufthansa, ainda não foi feita a avaliação ambiental da queda do avião, o que ocorrerá quando “a região do acidente estiver completamente limpa e segura”.

Depois disso, a companhia aérea apresentará um plano de descontaminação à administração francesa para sua aprovação, de modo que a operação possa terminar antes da próxima nevasca. EFE

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