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Bélgica prende 16 pessoas em investigação contra jihadistas chechenos

Bruxelas, 8 jun (EFE).- As forças de segurança da Bélgica prenderam 16 pessoas em meio a duas investigações de combate ao terrorismo de jihadistas chechenos, conforme informou a procuradoria federal do país nesta segunda-feira.

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A polícia efetuou 21 registros e fez várias apreensões, em uma operação concentrada de maneira coordenada nas cidades de Oostende, Louvain, Bredene, Antuérpia, Jabbeke e Namur, segundo o jornal belga “Le Soir”.

Durante os registros em Louvain, os agentes descobriram detalhes sobre planos para um ataque terrorista na Bélgica, de acordo com a mesma fonte.

Na origem da operação antiterrorista há pessoas originárias da Chechênia que receberam treino na Síria ou no Afeganistão e que residem na cidade belga de Oostende, no noroeste do país.

Uma delas retornou ferida à Bélgica após combater na Síria com os grupos terroristas Frente al Nusra, braço sírio da Al Qaeda, e Emirado do Cáucaso, de acordo com a rede de televisão belga “RTBF”.

Esses grupos têm células de recrutamento na região belga de Flandres e pretendiam enviar novos membros a Aleppo, a maior cidade do norte da Síria.

As autoridades belgas, ao seguirem a pista do combatente ferido que retornou da Síria, descobriram a rede de jihadistas chechenos.

As 16 pessoas presas, classificadas pela procuradoria como “extremistas salafistas”, também são suspeitos desde janeiro de pertencer a um grupo que tinha planejado um atentado em território belga.

Uma primeira investigação foi iniciada no dia 23 de janeiro, sobre o possível envolvimento de um grupo de chechenos da região de Louvain (ao leste de Bruxelas) na preparação de um atentado na Bélgica.

Quatro suspeitos faziam parte da comunidade chechena e residiam em Louvain. Um quinto suspeito morava em Namur e um sexto era um belga de Louvain que provavelmente se uniu à jihad na Síria ou no Iraque.

Uma segunda investigação foi aberta em 18 de fevereiro, depois do retorno à Bélgica de uma pessoa de Oostende que havia lutado na Síria e estava ferida.

As autoridades belgas colaboraram com as americanas para controlar a comunicação dos suspeitos através do serviço de mensagens instantâneas Whatsapp, que era utilizado pelos investigados.

As investigações, que duraram mais de seis meses antes das prisões, foram dirigidas por um juiz especializado em antiterrorismo da cidade de Antuérpia e outro de Flandres Ocidental. EFE

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